terça-feira, 3 de maio de 2011

S. Filipe S. Tiago, apóstolos


























São Filipe

Nome de um dos doze apóstolos de Jesus Cristo, Mt 10.3, natural de Betsaida do Mar de Galileia, de onde também o eram André e Pedro. Jesus encontrou-o em Betânia, além do Jordão, onde João baptizava, ali foi convertido e chamado por Jesus para ser discípulo. Encontrou Natanael e levou-o a Jesus, convencido de que, em conversa com o Mestre, se convenceria de que ele era o Messias. A sua confiança não falhou, Jo 1. 43-48. Um ano depois, Jesus incorporou-o no apostolado. Quando nosso Senhor estava a ponto de operar o milagre de multiplicar os pães para os cinco mil, Jesus procurou dar a Felipe uma concepção da magnitude do milagre, perguntando-lhe: «Com que compraremos nós o pão de que estes necessitam para comer?», João 6.5,6. No dia da entrada triunfal em Jerusalém, certos gregos desejaram ver Jesus e pediram a Filipe que os apresentasse, 12. 20-23. Nas suas relações com Cristo, os discípulos estavam em contacto com o Pai, mas quando Jesus disse «quem me vê a mim vê também o Pai», Filipe parece não ter compreendido, e, por isso, replicou: «Senhor, mostra-nos o Pai e isso nos basta», 14. 8-12. O seu nome aparece entre os que se achavam reunidos no quarto alto, depois da Ressurreição, Act 1. 13. É a última noticia autêntica que temos a seu respeito. A tradição fala da sua vida apostólica de um modo mui confuso e contraditório (Biografia cf Dicionário da Bíblia, John Davis).

















São Tiago (O Menor)

Apóstolo de Cristo nascido em Nazaré, primo de Jesus e irmão de Judas Tadeu, também conhecido como o Desconhecido, que o evangelista Marcos chamou de o Menor para distinguí-lo de Tiago, irmão de João, entra em cena como bispo de Jerusalém, após o martírio de Tiago, o Maior (42), e após o afastamento de Pedro de Jerusalém.
Agricultor, era filho de Alfeu, um irmão de São José, e de Maria Cleófas, prima-irmã de Maria Santíssima.
Tornou-se um membro altamente respeitado da recém-nascida comunidade cristã em Jerusalém e é considerado o primeiro bispo de Jerusalém, cuja igreja dirigiu por cerca de vinte anos (42-62).
Também chamado de o Justo pelos primeiros cristãos devido à sua grande piedade, a sua imagem austera sobressai pela Epístola que dirigiu, como uma encíclica, a todas as comunidades cristãs.
Pertencem a ele as tradições judaico-cristã preservadas no Evangelho dos Ebionitas, Evangelho dos Hebreus, Elevações de Tiago, na última Epístola Canónica de Tiago e possivelmente noutras obras associadas ao seu nome como o Protevangelium, embora haja dúvidas sobre isso.
A sua epístola (carta dos Apóstolos e comunidades cristãs primitivas) apresenta autênticos ensinamentos preservados na tradição apostólica oral, com fortes expressões de admoestações e cujo texto continua actualíssimo.
Foi um observador da normas judaicas, defendendo que estas normas deveriam fazer parte do Cristianismo. Com isso, tornou-se adversário de Paulo de Tarso nesta questão, mas também foi conciliador e um pregador fervoroso do ensino de Jesus. Os seus ensinamentos deram origem à sucessão apostólica cristã-judáica de Jerusalém, que contribuiu para a sucessão Síria, Jacobita, Arménia e Georgiana.
A sua Liturgia, que se assemelha à do Bispo Cirilo de Jerusalém (386), parece ser um desenvolvimento de cinco séculos através das tradições apostólicas de Jerusalém e é ainda usada por certos ramos da ortodoxia.
Durante a perseguição dos cristãos na Palestina, segundo o historiadores Hegesipo, Clemente de Alexandria e o hebreu Flavius Josephus, o apóstolo teria sido condenado por se recusar a denunciar os cristãos, sendo apedrejado até a morte, por ordem do corpo religioso do Templo, dirigido pelo sumo sacerdote Ananias.

Fonte: Paróquia Senhor Jesus dos Navegantes.

Sem comentários: