Três missionários portugueses foram proclamados como «heróis» nacionais pelo Governo de Timor-Leste, por se terem mantido ao lado do povo timorense durante mais de 24 anos, período que durou a invasão indonésia.
De acordo com um comunicado enviado hoje à Agência Ecclesia, os sacerdotes João Felgueiras e José Martins, e o irmão Daniel de Ornelas (este a título póstumo) foram aclamados pelo presidente da República José Ramos Horta, durante as comemorações do Dia Nacional daquele país lusófono, na última sexta-feira.
Aproveitando o exemplo deixado por aqueles três homens, o líder timorense apelou à Igreja Católica para que “assuma a grande responsabilidade da educação nas escolas em Timor”.
Em representação dos seus colegas, o padre João Felgueiras, de 90 anos, sublinhou a necessidade de “mais religiosos e religiosas se animarem a vir para Timor o quanto antes, e em maior número possível, para evangelizar o número crescente de crianças, para que elas se possam assumir, no futuro, como o grande farol da Fé, naquele extremo da Terra”.
Os padres João Felgueiras e José Martins chegaram a Timor-Leste em 1970 e 1974, respectivamente, com a missão de fazerem acompanhamento vocacional e espiritual no Seminário de Díli, e encarregarem-se da educação das crianças e jovens da comunidade.
Apesar da invasão indonésia, em 1975, e de um cenário de violência e opressão que durou até 1999, distinguiram-se por nunca terem posto a hipótese de abandonar o país, insistindo em prosseguir com o seu trabalho junto das populações.
Fonte: JCP/Agência Ecclesia Foto: Mosun Aproveitando o exemplo deixado por aqueles três homens, o líder timorense apelou à Igreja Católica para que “assuma a grande responsabilidade da educação nas escolas em Timor”.
Em representação dos seus colegas, o padre João Felgueiras, de 90 anos, sublinhou a necessidade de “mais religiosos e religiosas se animarem a vir para Timor o quanto antes, e em maior número possível, para evangelizar o número crescente de crianças, para que elas se possam assumir, no futuro, como o grande farol da Fé, naquele extremo da Terra”.
Os padres João Felgueiras e José Martins chegaram a Timor-Leste em 1970 e 1974, respectivamente, com a missão de fazerem acompanhamento vocacional e espiritual no Seminário de Díli, e encarregarem-se da educação das crianças e jovens da comunidade.
Apesar da invasão indonésia, em 1975, e de um cenário de violência e opressão que durou até 1999, distinguiram-se por nunca terem posto a hipótese de abandonar o país, insistindo em prosseguir com o seu trabalho junto das populações.
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