Cinco dias para conhecer a Irmã Maria Clara
As Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição vão assinalar a beatificação de Madre Clara, marcada para o próximo dia 21 de Maio, com cinco dias de festa, para darem a conhecer o testemunho de vida deixado pela fundadora da Congregação.
A cerimónia de beatificação vai ser presidida por D. José Policarpo, cardeal-patriarca de Lisboa, pelas 11h00, no estádio do Restelo, cabendo ao cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, proclamar oficialmente a nova beata.
Entre 18 e 20 de Maio, as religiosas realizam um “tríduo de preparação ”, em Lisboa, que encerrará com uma vigília de oração na Igreja Santa Maria de Belém, nos Jerónimos.No mesmo dia 21, está prevista uma visita livre ao túmulo de Maria Clara, a partir das 15 horas, em Linda-a-Pastora.
No dia 22 de Maio, terá lugar uma eucaristia de acção de graças pela beatificação, na Sé de Lisboa, a partir das 11h30.
«Maria Clara, um rosto de ternura e da misericórdia de Deus» é o lema que vai nortear todas as celebrações, sendo acompanhado de uma representação de “duas mãos abertas, serenas e confiantes, sob um fundo azul, que se vai desvanecendo”, referem as religiosas, num comunicado enviado à Agência Ecclesia.
A imagem que dará cor à cerimónia de beatificação pretende simbolizar a “caridade” e “misericórdia” que, no entender da Congregação, fizeram sempre parte do testemunho de vida da Irmã Maria Clara.
As duas mãos “falam de uma vida feita presença hospitaleira e acolhedora, uma mais elevada, acolhe e comunica, sem fronteiras, a luz intensa que brota de Cristo Crucificado-Ressuscitado”.
As duas mãos “falam de uma vida feita presença hospitaleira e acolhedora, uma mais elevada, acolhe e comunica, sem fronteiras, a luz intensa que brota de Cristo Crucificado-Ressuscitado”.
Já a outra “oferece, em generosa gratuidade, um pão saboroso, como sinal do cuidado e da promoção da vida em todas as suas representações” acrescentam as irmãs.
Para divulgar todos estes acontecimentos à volta da beatificação de Maria Clara, a Congregação inaugurou um novo sítio, “uma tenda aberta a todos os cibernautas, para com eles partilhar a riqueza do seu carisma – a Hospitalidade”.
Libânia do Carmo Galvão Mexia de Moura Telles e Albuquerque, a Irmã Maria Clara, fundou a sua primeira comunidade hospitaleira em S. Patrício – Lisboa, no dia 3 de Maio de 1871 e, cinco anos depois, a 27 de Março de 1876, a Congregação obteve o reconhecimento oficial da Santa Sé.
A «Mãe Clara» morreu em Lisboa, no dia 1 de Dezembro de 1899 e o processo de beatificação teve início em 1995.
A proclamação como beata antecede a canonização (declaração de santidade) e é o rito através do qual a Igreja Católica propõe uma pessoa como modelo de vida e intercessor junto de Deus, ao mesmo tempo que autoriza o seu culto público, normalmente em âmbito restrito (diocese ou família religiosa).
JCP/Agência Ecclesia Foto: Patriarcado de Lisboa
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