Josemaria Escrivá contado pelo realizador de "A missão
Barbastro, Espanha, 1902. Josemaría Escrivá nasce aragonês, filho de José, um industrial de tecidos, e Dolores, imprimindo ambos uma profunda marca cristã na educação dos seus filhos. Em 1915, a família muda-se para Logronho, capital da província de la Rioja. É aqui que, depois de seguir as pegadas descalças de um frade ao serviço dos pobres, Josemaría sente o chamamento de Deus e a sua vocação.
Uma década mais tarde, após seguir o percurso sacerdotal, estudar Direito em Saragoça, perder o pai e assumir-se como chefe e garante da família, Escrivá descobre o verdadeiro sentido da sua vocação e o fundamento da obra que vem a criar: promover entre os fiéis cristãos de qualquer condição uma vida plenamente coerente com a fé no meio do mundo e contribuir deste modo para a evangelização de todos os ambientes da sociedade. Nasce assim a Prelatura da Santa Cruz e Opus Dei.
Esta é parte da história de Josemaría Escrivá, fundador do Opus Dei, canonizado em 2002 pelo então Papa João Paulo II. E é parte da sua vida que o filme “Encontrarás Dragões”, do realizador britânico Roland Joffé (“Terra Sangrenta”, “A Missão”, “Vatel”), agora conta. Para lá desta, o filme avançará até ao termo da Guerra Civil de Espanha.
Não é para os cinéfilos desconhecido o interesse particular de Joffé pelos contextos históricos e, dentro destes, pelas personagens que em enquadramentos particularmente difíceis que as dividem ou espartilham devem resolver um dilema moral, marcando, as mais das vezes, a diferença para si e para os outros (muitos outros!) pelo uso da sua consciência em favor da Justiça, da Equidade e, enfim, do Bem. “A Missão”, com a sua Palma de Ouro, um Óscar e três BAFTA foi bem o caso.
Não é também ignorado o elemento decorativo que Joffé acrescenta aos seus temas ou personagens históricas, acrescentando aos factos históricos que narra episódios ou sub-narrativas ficcionadas, dramáticas.Uma década mais tarde, após seguir o percurso sacerdotal, estudar Direito em Saragoça, perder o pai e assumir-se como chefe e garante da família, Escrivá descobre o verdadeiro sentido da sua vocação e o fundamento da obra que vem a criar: promover entre os fiéis cristãos de qualquer condição uma vida plenamente coerente com a fé no meio do mundo e contribuir deste modo para a evangelização de todos os ambientes da sociedade. Nasce assim a Prelatura da Santa Cruz e Opus Dei.
Esta é parte da história de Josemaría Escrivá, fundador do Opus Dei, canonizado em 2002 pelo então Papa João Paulo II. E é parte da sua vida que o filme “Encontrarás Dragões”, do realizador britânico Roland Joffé (“Terra Sangrenta”, “A Missão”, “Vatel”), agora conta. Para lá desta, o filme avançará até ao termo da Guerra Civil de Espanha.
Não é para os cinéfilos desconhecido o interesse particular de Joffé pelos contextos históricos e, dentro destes, pelas personagens que em enquadramentos particularmente difíceis que as dividem ou espartilham devem resolver um dilema moral, marcando, as mais das vezes, a diferença para si e para os outros (muitos outros!) pelo uso da sua consciência em favor da Justiça, da Equidade e, enfim, do Bem. “A Missão”, com a sua Palma de Ouro, um Óscar e três BAFTA foi bem o caso.
“Encontrarás Dragões” não foge à regra, embora aqui a principal opção de Joffé seja a de se concentrar na (re)criação integral de um amigo de infância de Josemaría Escrivá e, num jogo de opostos, transformá-lo na antítese do Santo. É nesta antítese que assenta a força da personagem de Josemaría. A opção relembra a de Milos Forman e o papel de Sallieri em “Amadeus”, mas em “Encontrarás Dragões”, um filme suave, a narrativa torna-se francamente mais diluída, com uma abordagem quase unidimensional de cada personagem.
Num estilo cativante, com os ingredientes à partida necessários para atrair mais do que os devotos de São Josemaría Escrivá a ver este filme e a conhecer uma parte menos focada da vida do santo, não deixa de ser pena que Joffé não tenha emprestado mais do seu génio cinematográfico ao aprofundamento que tal carisma merecia.
Num estilo cativante, com os ingredientes à partida necessários para atrair mais do que os devotos de São Josemaría Escrivá a ver este filme e a conhecer uma parte menos focada da vida do santo, não deixa de ser pena que Joffé não tenha emprestado mais do seu génio cinematográfico ao aprofundamento que tal carisma merecia.
Fonte: Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (SNPC)
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