Mãe e filha chegaram à Cova da Iria de «peito cheio» com os sinais de Deus que foram encontrando pela estrada
Cândida e Marta Silva, mãe e filha, partilharam pela primeira vez a estrada até Fátima, uma experiência que as aproximou mais de Deus e deu novas forças a uma fé escondida pela rotina do dia a dia.
“Há ali muitos sinais que o Senhor nos mostra para seguirmos” refere Cândida Silva, que partiu integrada num grupo de Tires (Lisboa), com o objetivo de agradecer a Deus pelo dom da sua família e agora dá graças por muitos outros dons, encontrados ao longo do percurso.
“O contacto com a natureza, o vermos muita gente, tudo a caminhar para o mesmo sentido, e então quando nos vamos a aproximar mais de Fátima, é algo que não tem explicação” sublinha esta peregrina, em declarações prestadas terça-feira ao Programa Eccleisa, na Antena 1.
As muitas “caras alegres” avistadas a cada cruzamento e o “amor” que une todos quantos participam nesta romaria serviram de vitamina contra o cansaço. E quando as pernas começavam mesmo a pesar, eis que a ajuda chegava, na voz de alguém distante no espaço mas perto do coração.
“Uma coisa que senti na altura, principalmente na noite em que estive a ajudar, foi que a profissão que escolhi é um dom, ter essa capacidade de ouvir” realça.
E é assim, de “peito cheio” e com uma “alegria imensa” que as duas peregrinas se unem agora ao espírito de devoção que marcará as cerimónias religiosas de Fátima, esta quinta e sexta-feira.
Até 13 de maio, o Programa da Igreja Católica, às 22h45 na Antena 1, procura partilhar estas e outras experiências que rodeiam o percurso dos fiéis, rumo à festa em honra de Nossa Senhora, no "altar do mundo".
PR/JCP/Agência Ecclesia
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