«Estava a mãe dolorosa... »
Estava a Mãe dolorosa, junto da cruz lacrimosa, enquanto Jesus sofria.
Uma longa e fria espada, nessa hora atribulada, o seu coração feria.
Oh quão triste e tão aflita padecia a Mãe bendita, entre blasfémias e pragas,
Ao olhar o Filho amado, de pés e braços pregado, sangrando das Cinco Chagas!
Quem é que não choraria, ao ver a Virgem Maria, rasgada em seu coração,
Sem poder em tal momento, conter as fúrias do vento e os ódios da multidão!
Firme e heróica no seu posto, viu Jesus pendendo o rosto, soltar o alento final.
Ó Cristo, por vossa Mãe, que é nossa Mãe também, dai-nos a palma imortal.
Maria, fonte de amor, fazei que na vossa dor convosco eu chore também.
Fazei que o meu coração seja todo gratidão a Cristo de quem sois Mãe.
Do vosso olhar vem a luz que me leva a ver Jesus na sua imensa agonia.
Convosco, ó Virgem, partilho das penas do vosso Filho, em quem minha alma confia.
Mãos postas, à vossa beira, saiba eu, a vida inteira, guiar por Vós os meus passos.
E quando a noite vier, eu me sinta adormecer no calor dos vossos braços.
Virgem das Virgens, Rainha, Mãe de Deus, Senhora minha, chorar convosco é rezar.
Cada lágrima chorada lembra uma estrela tombada do fundo do vosso olhar.
No Calvário, entre martírios, fostes o Lírio dos lírios, todo orvalhado de pranto.
Sobre o ódio que O matava, fostes o amor que adorava o Filho três vezes santo.
A cruz do Senhor me guarde, de manhã até à tarde, a minha alma contrita.
E quando a morte chegar, que eu possa ir repousar à sua sombra bendita.
Uma longa e fria espada, nessa hora atribulada, o seu coração feria.
Oh quão triste e tão aflita padecia a Mãe bendita, entre blasfémias e pragas,
Ao olhar o Filho amado, de pés e braços pregado, sangrando das Cinco Chagas!
Quem é que não choraria, ao ver a Virgem Maria, rasgada em seu coração,
Sem poder em tal momento, conter as fúrias do vento e os ódios da multidão!
Firme e heróica no seu posto, viu Jesus pendendo o rosto, soltar o alento final.
Ó Cristo, por vossa Mãe, que é nossa Mãe também, dai-nos a palma imortal.
Maria, fonte de amor, fazei que na vossa dor convosco eu chore também.
Fazei que o meu coração seja todo gratidão a Cristo de quem sois Mãe.
Do vosso olhar vem a luz que me leva a ver Jesus na sua imensa agonia.
Convosco, ó Virgem, partilho das penas do vosso Filho, em quem minha alma confia.
Mãos postas, à vossa beira, saiba eu, a vida inteira, guiar por Vós os meus passos.
E quando a noite vier, eu me sinta adormecer no calor dos vossos braços.
Virgem das Virgens, Rainha, Mãe de Deus, Senhora minha, chorar convosco é rezar.
Cada lágrima chorada lembra uma estrela tombada do fundo do vosso olhar.
No Calvário, entre martírios, fostes o Lírio dos lírios, todo orvalhado de pranto.
Sobre o ódio que O matava, fostes o amor que adorava o Filho três vezes santo.
A cruz do Senhor me guarde, de manhã até à tarde, a minha alma contrita.
E quando a morte chegar, que eu possa ir repousar à sua sombra bendita.
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