sábado, 23 de abril de 2011

Instituições sociais portuguesas reclamam competências

Em Portugal as instituições sociais reclamam junto das forças políticas a criação de condições legais, financeiras e estruturais que permitam ao sector solidário continuar a ser, cada vez mais, uma «mola amortecedora contra o desânimo».
Segundo o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), os portugueses começam agora a «tomar consciência do volume de serviço» que as instituições sociais prestam e «da necessidade de continuarem a prestar este serviço», depois de «bastantes anos» serem olhadas apenas como «um conjunto de boa gente que ia ocupando o seu tempo».
Numa altura em que os partidos políticos preparam os seus programas para o processo eleitoral que se realiza no próximo dia 5 de Junho , a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade pede, em carta aberta às diversas forças políticas, que esclareçam o rumo que pretendem traçar para o Sector Solidário nos próximos anos.
A organização reclama maior voz para uma força solidária que, a nível nacional, presta actualmente auxílio a mais de 600 mil utentes, tem intervenção decisiva em áreas como a saúde, a acção social e a educação, e emprega mais de 250 mil trabalhadores.
O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade lamenta que «as instituições sociais não sejam ouvidas», em tempo de crise, quando a troika constituída pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE) e a Comissão Europeia está a promover reuniões com vários organismos políticos, sociais e económicos.

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