terça-feira, 26 de abril de 2011

Magnificat por João Paulo II

Um homem fiel à Fé e totalmente dedicado à Humanidade


























No próximo dia 1 de Maio, o Papa João Paulo II vai ser beatificado, no Vaticano. Em Portugal, a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) exorta os portugueses à participação numa celebração de acção de graças, no dia 13 de Maio, por ocasião da peregrinação internacional aniversária. Nas palavras do porta-voz da CEP, o padre Manuel Morujão, este dia é «um motivo grande para fazermos festa pela beatificação do nosso Papa». Assim, o Santuário de Fátima será o lugar de expressão nacional para lembrar João Paulo II, três vezes peregrino de Nossa Senhora, em 1982, 1991 e no ano 2000.
Em texto editorial, publicado da edição de 13 de Março da “Voz da Fátima”, o reitor do Santuário recordou a acção e o testemunho de fé deste Papa: «Na tentativa de exprimir o que de mais relevante nele se salientou, começo pela estrutura espiritual, a característica que mais se evidenciou na sua personalidade. Ao ler as suas biografias ou os testemunhos resultantes do processo de beatificação, descobrimos um homem acima de tudo marcado pela profundidade da espiritualidade cristã, alicerçada numa fé inabalável e numa contínua atitude orante», escreveu o padre Virgílio Antunes, no texto que intitulou “Magnificat por João Paulo II”.
«Nunca um Papa tinha sido tão conhecido e tão amado», escreveu o reitor, que sublinha ainda que «no âmbito eclesial, na relação com as outras igrejas ou com as outras religiões, no mundo social e político, na cultura, cada pessoa acabou por valorizar aspectos diferentes, numa figura multifacetada, com uma grandeza moral capaz de entrar nos mundos mais diversos».
A propósito da devoção a Nossa Senhora, o padre Virgílio Antunes considera que «esta (devoção) ficou como uma das marcas mais profundas da sua maneira de ser cristão, à maneira de Maria, a quem se entregou na totalidade de si mesmo, expressa no lema “totus tuus” (todo teu), ó Maria».
Com este Papa, reitera o sacerdote, «a Mensagem de Fátima adquiriu uma dimensão eclesial e universal, que passava pela pessoa do Papa, o bispo vestido de branco. (…) A publicação da terceira parte do Segredo de Fátima ajudou a compreender muito do que se passou na Igreja ao longo do séc. XX, e garantiu, mais uma vez a conexão entre a profecia e os desígnios de Deus para o nosso tempo».
«A Igreja e o Mundo têm muitas razões para a agradecer a Deus o dom de João Paulo II, um homem fiel à sua fé e totalmente dedicado à humanidade. Fátima tem muitas razões para cantar o Magnificat de gratidão por Nossa Senhora o ter acolhido como filho predilecto e no-lo ter dado como irmão», conclui o editorial do jornal oficial do Santuário Fátima.

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