Bispo de Oyo na Nigéria, Emmanuel Badejo
«As violências são fomentadas por quem quer perpetuar a corrupção»
«A violência sem sentido, os homicídios e destruições nalguns Estados da Nigéria do norte são uma tragédia quase certamente fomentada e alimentada por pessoas e forças que se obstinam em manter a Nigéria nos tempos sóbrios da corrupção e das fraudes: pessoas poderosas ao ponto de fazê-lo» – afirmou Dom Emmanuel de Badejo, Bispo de Oyo, em comentário publicado pelo Catholic News Service da Nigéria. Após as eleições presidenciais, nalguns estados do norte da Nigéria eclodiram violentas desordens e verificaram-se atentados com dinamite, que provocaram mortos e feridos. A eleição de governadores de 36 Estados da Federação Nigeriana (realizada nalguns estados a 26 de Abril e marcada para dia 28 noutros) foi marcada por violências.
Dom Badejo rechaça a superficial justificação sobre cristãos e muçulmanos como explicação para a crise que o país atravessa, mas põe em causa os políticos locais. «Não nos devemos iludir que esta seja apenas obra de ateus, pessoas ignorantes ou elementos ‘desviados’. Como a Conferência Episcopal da Nigéria e outros repetidamente afirmaram pouco antes das eleições, se os homens potentes e as forças responsáveis por estes actos criminosos e destruidores não forem apresentados à justiça, continuar-se-á a dar-lhes campo livre para trabalhar, matar, mutilar e destruir na Nigéria. Não é possível fazer eleições livres, iguais e críveis onde as balas voam sobre as cabeças das pessoas e circulam machados e tochas para semear morte e destruição» – continua o Bispo de Oyo. «Devemos agir com firmeza e velocidade. Os políticos não vêm de outro planeta. Ele estão entre nós e as suas acções podem ser monitorizadas e estudadas do ponto de vista legal, se necessário. Em momentos como este, o que um líder precisa é de coragem. E o nosso país precisa de numerosos líderes desse tipo. Somente líderes como estes podem manter a sua honra e honrar a herança mais duradoura. Todos aqueles que agem com violência devem recordar que, em toda a história, os que antes deles agiram assim tiveram um triste fim» – concluiu Dom Badejo.
Fonte: Agência Fides / L.M.
Dom Badejo rechaça a superficial justificação sobre cristãos e muçulmanos como explicação para a crise que o país atravessa, mas põe em causa os políticos locais. «Não nos devemos iludir que esta seja apenas obra de ateus, pessoas ignorantes ou elementos ‘desviados’. Como a Conferência Episcopal da Nigéria e outros repetidamente afirmaram pouco antes das eleições, se os homens potentes e as forças responsáveis por estes actos criminosos e destruidores não forem apresentados à justiça, continuar-se-á a dar-lhes campo livre para trabalhar, matar, mutilar e destruir na Nigéria. Não é possível fazer eleições livres, iguais e críveis onde as balas voam sobre as cabeças das pessoas e circulam machados e tochas para semear morte e destruição» – continua o Bispo de Oyo. «Devemos agir com firmeza e velocidade. Os políticos não vêm de outro planeta. Ele estão entre nós e as suas acções podem ser monitorizadas e estudadas do ponto de vista legal, se necessário. Em momentos como este, o que um líder precisa é de coragem. E o nosso país precisa de numerosos líderes desse tipo. Somente líderes como estes podem manter a sua honra e honrar a herança mais duradoura. Todos aqueles que agem com violência devem recordar que, em toda a história, os que antes deles agiram assim tiveram um triste fim» – concluiu Dom Badejo.
Fonte: Agência Fides / L.M.
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