Índia: país atravessa onda de violência anti-cristã
Episódios de violência anti-cristã marcaram os últimos dias e também as festividades pascais na Índia. Por causa disso, organizações como o “Catholic Secular Forum” (CSF) condenaram já esta onda de violência e lançaram o recrutamento de voluntários que, de todas as áreas do país, assinalem casos de perseguições para manter a atenção da opinião pública sobre esta situação e defender os direitos humanos das minorias religiosas.
Os mais recentes episódios de violência foram registados em Madhya Pradesh, Maharashtra e Kerala. Em Madhya Pradesh (centro da Índia), o pastor protestante Ramesh Devda foi agredido por extremistas hindus e abandonado em estado de inconsciência no distrito de Meghnagar.
Uma violência cega e inesperada, que aconteceu na Sexta-Feira Santa, justificável somente com o ódio religioso.
Em Maharashtra (Índia centro-ocidental), no distrito de Palghar, os radicais hindus organizaram um ataque contra a assembleia de uma comunidade cristã tribal, impedindo as celebrações da Quinta-Feira Santa e da Páscoa.
Em Maharashtra (Índia centro-ocidental), no distrito de Palghar, os radicais hindus organizaram um ataque contra a assembleia de uma comunidade cristã tribal, impedindo as celebrações da Quinta-Feira Santa e da Páscoa.
O facto causou a indignação e um forte apelo dos líderes cristãos locais pela liberdade de culto que o Estado deve garantir aos cidadãos. Depois do episódio, a polícia prendeu seis cristãos acusando-os de “conversões ilícitas”.
Em Kerala (sul da Índia), onde os casos de violência são raros, militantes da organização extremista hindu do grupo "Rashtriya Swayamsevak Sangh" (RSS) pararam e agrediram alguns jovens cristãos que estavam a distribuir cópias do Evangelho. O CSF lançou uma campanha para o recrutamento de jovens cristãos que desejam contribuir para a defesa dos direitos humanos e das minorias religiosas.
Fonte: Departamento de Informação da Fundação AIS
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