Diálogo inter-religioso
O desafio de «remar contra a corrente de desconfiança e conflito»D. Maroun Lahham destacou esta quarta-feira que as iniciativas de aproximação entre muçulmanos e cristãos estão a crescer, “à medida que este tema supera dúvidas e uma certa psicologia do medo”. “Os líderes religiosos, de parte a parte, têm um grande desafio a enfrentar: remar contra a corrente, contra a mentalidade instalada no meio árabe, cristão e muçulmano”, afastando “sentimentos de distância, desconfiança e conflito” sublinhou o arcebispo de Tunes, esta tarde em Turim.
Até amanhã, aquela cidade italiana acolhe um encontro de bispos e delegados europeus, como o objectivo de “sentir o pulso” ao diálogo inter-religioso entre Igreja Católica e Islão, dentro do “Velho Continente” e não só.
Até amanhã, aquela cidade italiana acolhe um encontro de bispos e delegados europeus, como o objectivo de “sentir o pulso” ao diálogo inter-religioso entre Igreja Católica e Islão, dentro do “Velho Continente” e não só.
D. Maroun Lahham abordou especificamente a relação entre as duas religiões no Médio Oriente e Norte de África: “Em geral, as relações com o Médio Oriente são boas, a nível oficial, entre as autoridades políticas, entre os pensadores e homens da cultura, mas ao nível das ruas há mudanças a fazer” salientou o prelado jordano, apontando para marcas deixadas ao longo de 15 séculos de convivência, como as Cruzadas, o colonialismo ou, mais recentemente, a Guerra do Golfo.
Mesmo transportando esta problemática somente para as fronteiras de Israel ou do Egipto, onde a maior parte dos cristãos “são árabes”, o diálogo não deixa de conhecer “o peso da História, os preconceitos as perguntas sem resposta”.
No entanto, “estes pontos não devem constituir um entrave à relação entre cristãos e muçulmanos, mas sim um incentivo para aprofundá-lo, em espírito de caridade e verdade” concluiu D. Maroun Lahham.
Fonte: JCP/Agência Ecclesia
Mesmo transportando esta problemática somente para as fronteiras de Israel ou do Egipto, onde a maior parte dos cristãos “são árabes”, o diálogo não deixa de conhecer “o peso da História, os preconceitos as perguntas sem resposta”.
No entanto, “estes pontos não devem constituir um entrave à relação entre cristãos e muçulmanos, mas sim um incentivo para aprofundá-lo, em espírito de caridade e verdade” concluiu D. Maroun Lahham.
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