«A fé não se conserva por si mesma no mundo, não se transmite automaticamente no coração do homem, mas deve ser sempre anunciada»
O Papa Bento XVI inaugurou na tarde de ontem, na Basílica de S. João de Latrão, o congresso eclesial da dioceses de Roma sobre o tema: “Estas palavras emocionaram-nos até ao fundo do coração”. A alegria de gerar a fé na Igreja de Roma.
Depois dos primeiros dois anos de reflexão dedicados à participação na Missa dominical,e o testemunho da caridade, o itinerário de verificação pastoral centra-se no próximo biénio na iniciação cristã, a partir do trabalho efectuado nos meses passados sobre este tema pela pastoral ordinária. A reflexão tocará também as famílias na sua tarefa educativa e a formação dos catequistas. No discurso proferido na Basílica de S. João de Latrão o Papa insistiu na necessidade de voltar a proclamar a Boa Nova nas regiões de antiga tradição cristã e exortou a percorrer o caminho no qual se descobre o Evangelho, não como uma utopia, mas como uma forma de vida plena. Bento XVI salientou também que a fidelidade à fé da Igreja deve conjugar-se com a criatividade catequética que tenha na devida conta o contexto, a cultura e a idade do destinatário.
Citando uma das intervenção durante o sínodo romano, o Papa disse: "a fé não deve ser pressuposta mas proposta. É precisamente assim. A fé não se conserva por si mesma no mundo, não se transmite automaticamente no coração do homem, mas deve ser sempre anunciada. E o anúncio da fé, por sua vez, para ser eficaz deve partir de um coração que acredita, que espera, que ama, um coração que adora Cristo e acredita na força do Espírito Santo”. Um anúncio – prosseguiu Bento XVI – que deve ressoar de novo nas regiões de antiga tradição cristã e que se resume na necessidade, já advertida por João Paulo II, de uma nova evangelização dirigida a todos aqueles que apesar de conhecerem a fé, não apreciam a beleza do cristianismo, e inclusive é possível que o considerem como um obstáculo para alcançar a felicidade. Neste contexto o Papa repetiu as suas palavras aos jovens na jornada mundial da juventude de Colónia: ”a felicidade que procurais, a felicidade a que tendes direito tem um nome e um rosto: Jesus de Nazaré escondido na Eucaristia”. Bento XVI manifestou o desejo de que aumente o compromisso com uma renovada temporada de evangelização que não é só o trabalho de alguns, mas de todos os membros da Igreja. Porque como salientou o Papa, cada um dos fiéis baptizados é mensageiro deste anuncio.
Em primeiro lugar os pais que são chamados a colaborar com Deus na transmissão do dom inestimável da vida, porém também devem fazer conhecer Aquele que é a Vida. Neste sentido Bento XVI assegurou aos pais o apoio da Igreja nesta missão fundamental. Além disso o Papa referiu-se ao trabalho que a comunidade cristã deve fazer na formação dos adolescentes ajudando-os não só a compreender com a inteligência as verdades da fé mas também com as experiências de oração, de caridade e de fraternidade. A palavra da fé – salientou o Papa a concluir – corre o perigo de permanecer muda se não encontrar uma comunidade que a põe em prática, tornando-a viva e atraente como experiência da realidade da vida verdadeira.
Fonte: Rádio Vaticano
Depois dos primeiros dois anos de reflexão dedicados à participação na Missa dominical,e o testemunho da caridade, o itinerário de verificação pastoral centra-se no próximo biénio na iniciação cristã, a partir do trabalho efectuado nos meses passados sobre este tema pela pastoral ordinária. A reflexão tocará também as famílias na sua tarefa educativa e a formação dos catequistas. No discurso proferido na Basílica de S. João de Latrão o Papa insistiu na necessidade de voltar a proclamar a Boa Nova nas regiões de antiga tradição cristã e exortou a percorrer o caminho no qual se descobre o Evangelho, não como uma utopia, mas como uma forma de vida plena. Bento XVI salientou também que a fidelidade à fé da Igreja deve conjugar-se com a criatividade catequética que tenha na devida conta o contexto, a cultura e a idade do destinatário.
Citando uma das intervenção durante o sínodo romano, o Papa disse: "a fé não deve ser pressuposta mas proposta. É precisamente assim. A fé não se conserva por si mesma no mundo, não se transmite automaticamente no coração do homem, mas deve ser sempre anunciada. E o anúncio da fé, por sua vez, para ser eficaz deve partir de um coração que acredita, que espera, que ama, um coração que adora Cristo e acredita na força do Espírito Santo”. Um anúncio – prosseguiu Bento XVI – que deve ressoar de novo nas regiões de antiga tradição cristã e que se resume na necessidade, já advertida por João Paulo II, de uma nova evangelização dirigida a todos aqueles que apesar de conhecerem a fé, não apreciam a beleza do cristianismo, e inclusive é possível que o considerem como um obstáculo para alcançar a felicidade. Neste contexto o Papa repetiu as suas palavras aos jovens na jornada mundial da juventude de Colónia: ”a felicidade que procurais, a felicidade a que tendes direito tem um nome e um rosto: Jesus de Nazaré escondido na Eucaristia”. Bento XVI manifestou o desejo de que aumente o compromisso com uma renovada temporada de evangelização que não é só o trabalho de alguns, mas de todos os membros da Igreja. Porque como salientou o Papa, cada um dos fiéis baptizados é mensageiro deste anuncio.
Em primeiro lugar os pais que são chamados a colaborar com Deus na transmissão do dom inestimável da vida, porém também devem fazer conhecer Aquele que é a Vida. Neste sentido Bento XVI assegurou aos pais o apoio da Igreja nesta missão fundamental. Além disso o Papa referiu-se ao trabalho que a comunidade cristã deve fazer na formação dos adolescentes ajudando-os não só a compreender com a inteligência as verdades da fé mas também com as experiências de oração, de caridade e de fraternidade. A palavra da fé – salientou o Papa a concluir – corre o perigo de permanecer muda se não encontrar uma comunidade que a põe em prática, tornando-a viva e atraente como experiência da realidade da vida verdadeira.
Sem comentários:
Enviar um comentário