Para uma "inculturação" do Islão
Concluiu-se nesta ontem, em Turim, no norte da Itália, o segundo encontro de Delegados das Conferências Episcopais da Europa para as relações com os muçulmanos, tendo participado nos trabalhos o cardeal Jean Louis Tauran, presidente do Conselho Pontifício para o diálogo inter-religioso. Os delegados exprimiram a sua especial atenção ao processo em curso na Europa, que pode favorecer o surgir de um Islão mais abertamente religioso do que político. Manifestaram também a simpatia com que acompanham o desejo de democracia e liberdade de muitas populações de diversos países árabes, fazendo votos de que estas mudanças levem também à consecução de uma autêntica liberdade religiosa naqueles países. Finalmente, exprimindo uma avaliação crítica do termo “islamofobia”, exortaram os muçulmanos a incrementarem relações positivas e transparentes nos vários contextos em que se encontram, na Europa.
Este encontro confirmou o interesse com que a Igreja Católica segue as dinâmicas de inserção dos residentes e cidadãos de religião muçulmana no contexto europeu, tanto a nível individual como comunitário. Trata-se de um processo complexo e não isento de contrastes, em que emerge o desafio – que se vai tornando realidade – da progressiva inculturação do Islão na Europa, com a consequente manifestação da sua dimensão directamente religiosa e moral, que não só política. Todas as iniciativas culturais e teológicas que são expressão da chamada “teologia da inculturação” são seguidas com muito interesse, na medida em que abrem e consolidam processos de participação positiva na vida social e cultural europeia, num contexto pluralista, aberto ao diálogo inter-religioso e intercultural.
Fonte: Rádio Vaticano
Este encontro confirmou o interesse com que a Igreja Católica segue as dinâmicas de inserção dos residentes e cidadãos de religião muçulmana no contexto europeu, tanto a nível individual como comunitário. Trata-se de um processo complexo e não isento de contrastes, em que emerge o desafio – que se vai tornando realidade – da progressiva inculturação do Islão na Europa, com a consequente manifestação da sua dimensão directamente religiosa e moral, que não só política. Todas as iniciativas culturais e teológicas que são expressão da chamada “teologia da inculturação” são seguidas com muito interesse, na medida em que abrem e consolidam processos de participação positiva na vida social e cultural europeia, num contexto pluralista, aberto ao diálogo inter-religioso e intercultural.
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