"Verdade, anúncio e autenticidade de vida na era digital. "
O presidente do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais defende que a participação dos cristãos nas redes sociais e na Internet deverá caracterizar-se, acima de tudo, por um “testemunho humano e evangélico total, profundo e comprometido”. “De que serviriam as redes sociais, se de facto não proporcionassem uma relação mais profundamente humana e cristã com as pessoas que nos rodeiam? Diria que é este o desafio” realça D. Claudio Maria Celli, numa mensagem vídeo dedicada ao 45º Dia Mundial das Comunicações Sociais, que hoje se assinala. Trata-se de um evento instituído pela Igreja Católica em pleno Concílio Vaticano II, através do decreto “Inter Mirífica” de 1963, e que na maioria dos países é celebrado no domingo anterior à solenidade de Pentecostes.
O tema deste ano “Verdade, anúncio e autenticidade de vida na era digital”, escolhido por Bento XVI, segue o mesmo espírito que levou o antigo Papa Paulo VI a assinalar pela primeira vez esta data no calendário católico, em 1967. Naquela altura, recorde-se, a Igreja queria “chamar a atenção para o vasto e complexo fenómeno dos modernos meios de comunicação social, como a imprensa, o cinema, o rádio e a televisão”, as suas implicações para a “convivência humana” e relevância para a “difusão da mensagem evangélica”.
Hoje, com a proliferação de ferramentas virtuais como o Twitter ou o Facebook, os fiéis são chamados a ser nesses media uma verdade que "não extrai o seu valor da popularidade" ou da "quantidade de atenção que lhe é dada” realça Bento XVI, mas ganha importância enquanto “alimento quotidiano” que favorece depois a “transmissão directa da fé”, face a face. “Não é um testemunho ideológico, mas um testemunho de vida, que se encarna no dia a dia, que cria relações humanas, serviços, uma dimensão de amor para com todos” conclui D. Cláudio Maria Celli.
Um pouco por todo o mundo, as diversas conferências episcopais prepararam um programa diversificado para assinalar o Dia Mundial das Comunicações Sociais.
O tema deste ano “Verdade, anúncio e autenticidade de vida na era digital”, escolhido por Bento XVI, segue o mesmo espírito que levou o antigo Papa Paulo VI a assinalar pela primeira vez esta data no calendário católico, em 1967. Naquela altura, recorde-se, a Igreja queria “chamar a atenção para o vasto e complexo fenómeno dos modernos meios de comunicação social, como a imprensa, o cinema, o rádio e a televisão”, as suas implicações para a “convivência humana” e relevância para a “difusão da mensagem evangélica”.
Hoje, com a proliferação de ferramentas virtuais como o Twitter ou o Facebook, os fiéis são chamados a ser nesses media uma verdade que "não extrai o seu valor da popularidade" ou da "quantidade de atenção que lhe é dada” realça Bento XVI, mas ganha importância enquanto “alimento quotidiano” que favorece depois a “transmissão directa da fé”, face a face. “Não é um testemunho ideológico, mas um testemunho de vida, que se encarna no dia a dia, que cria relações humanas, serviços, uma dimensão de amor para com todos” conclui D. Cláudio Maria Celli.
Um pouco por todo o mundo, as diversas conferências episcopais prepararam um programa diversificado para assinalar o Dia Mundial das Comunicações Sociais.
O primeiro Dia Mundial
O primeiro Dia Mundial das Comunicações Sociais foi celebrado no dia 7 de Maio de 1967 e, na mensagem que o Papa Paulo VI escreve para este dia, afirma a centralidade que os meios de comunicação social vão ocupando na vida de pessoas e instituições. Num documento intitulado "Os meios de comunicação social", centra a sua análise no "vasto e complexo fenómeno dos modernos meios de comunicação social, como a imprensa, o cinema, o rádio e a televisão, que são uma das notas mais características da civilização moderna". Já nesta mensagem se fala em "novas dimensões" da convivência humana geradas pelos meios de comunicação social, provocadas pela "ligação em escala mundial das estações transmissoras da televisão, por meio dos satélites artificiais".
"Em tudo isto vemos delinear-se e agir um admirável desígnio de Deus providente, que abre à inteligência humana sempre novos caminhos para o seu aperfeiçoamento e para a consecução do fim último do homem", escreve Paulo VI em 1967.
Família e tecnologia
Nas 45 mensagens pontifícias para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, a temática da família predomina, seguida das que se relacionam com o desenvolvimento das novas tecnologias da comunicação.
A escolha da mensagem do ano 2011, pelo Papa Bento XVI, prossegue o aprofundamento que o Vaticano vem sugerindo nesta área da comunicação digital, desde o início da década de 90.
Em 1990, João Paulo II escreve um documento sobre "A mensagem cristã na actual cultura informática", retomando o tema em 2001, com a análise da comunicação do Evangelho "na era da comunicação global" ("Anunciai-O do cimo dos telhados"), e em 2002, quando escreveu a mensagem do Dia Mundial sobre "Internet: um novo foro para a proclamação do Evangelho".
Bento XVI escreve sobre o tema da comunicação na era digital desde 2006, quando abordou o tema "Os Media: rede de comunicação, comunhão e cooperação"; depois em 2009, quando escreve sobre "Novas tecnologias, novas relações. Promover uma cultura de respeito, de diálogo, de amizade"; em 2010, sobre "O sacerdote e a pastoral no mundo digital: os novos meios ao serviço da Palavra"; e, neste ano, abordando o tema "Verdade, anúncio e autenticidade de vida na era digital". Na escolha dos temas para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, nos três pontificados em que se assinala, predominam os relacionados com a família e a necessária educação para os media de crianças jovens e adulto.
O desenvolvimento dos povos, a justiça e a paz são temas que marcaram os pronunciamentos de Paulo VI e de João Paulo II por ocasião da celebração do dia Mundial.
A mensagem do Santo Padre para este dia pode ser lida aqui
Fonte: PR/JCP/DR/Agência Ecclesia
"Em tudo isto vemos delinear-se e agir um admirável desígnio de Deus providente, que abre à inteligência humana sempre novos caminhos para o seu aperfeiçoamento e para a consecução do fim último do homem", escreve Paulo VI em 1967.
Família e tecnologia
Nas 45 mensagens pontifícias para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, a temática da família predomina, seguida das que se relacionam com o desenvolvimento das novas tecnologias da comunicação.
A escolha da mensagem do ano 2011, pelo Papa Bento XVI, prossegue o aprofundamento que o Vaticano vem sugerindo nesta área da comunicação digital, desde o início da década de 90.
Em 1990, João Paulo II escreve um documento sobre "A mensagem cristã na actual cultura informática", retomando o tema em 2001, com a análise da comunicação do Evangelho "na era da comunicação global" ("Anunciai-O do cimo dos telhados"), e em 2002, quando escreveu a mensagem do Dia Mundial sobre "Internet: um novo foro para a proclamação do Evangelho".
Bento XVI escreve sobre o tema da comunicação na era digital desde 2006, quando abordou o tema "Os Media: rede de comunicação, comunhão e cooperação"; depois em 2009, quando escreve sobre "Novas tecnologias, novas relações. Promover uma cultura de respeito, de diálogo, de amizade"; em 2010, sobre "O sacerdote e a pastoral no mundo digital: os novos meios ao serviço da Palavra"; e, neste ano, abordando o tema "Verdade, anúncio e autenticidade de vida na era digital". Na escolha dos temas para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, nos três pontificados em que se assinala, predominam os relacionados com a família e a necessária educação para os media de crianças jovens e adulto.
O desenvolvimento dos povos, a justiça e a paz são temas que marcaram os pronunciamentos de Paulo VI e de João Paulo II por ocasião da celebração do dia Mundial.
A mensagem do Santo Padre para este dia pode ser lida aqui
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