segunda-feira, 13 de junho de 2011

Papa evoca "a causa da Paz" na oração do Regina Coeli


Ao meio-dia, como todos os domingos, o Santo Padre falou da janela dos seus aposentos aos muitos fiéis e turistas congregados na praça de São Pedro e a quantos o seguiam através da rádio e da televisão. O tema da alocução foi, naturalmente, a solenidade de Pentecostes, com que se conclui o tempo pascal. A descida do Espírito sobre Maria e os apóstolos reunidos no cenáculo – observou – constituiu como que o “baptismo” da Igreja, batismo no Espírito Santo. “O Espírito Santo provém de Deus, sopro da sua boca, e tem o poder de santificar, abolir as divisões, dissolver a confusão devida ao pecado… Como Luz inteligível é Ele que dá significado à oração e vigor à missão evangelizadora, faz arder os corações de quem escuta a feliz mensagem, e inspira a arte cristã e a melodia litúrgica.”
Nas saudações depois da recitação do Regina Coeli, o Papa evocou “a causa da paz no mundo” e a necessidade de que a família humana, por acção do Espírito do Pentecostes, redescubra “a sua fundamental unidade”. Esta referência à promoção da paz foi feita pelo Papa depois de ter evocado a beatificação, nesta segunda-feira, em Dresda, na Alemanha, do padre e mártir Alois Andritzki, morto pelos nacionais-socialistas em 1943, com 28 anos de idade. “Louvemos o Senhor por este heróico testemunho da fé, que se vem juntar à fileira de quantos deram a vida em nome de Cristo, nos campos de concentração. Desejaria confiar à sua intercessão, hoje que é Pentecostes, a causa da paz no mundo. Possa o Espírito santo inspirar corajosos propósitos de paz e apoiar o empenho de os concretizar, para que o diálogo prevaleça sobre as armas e o respeito pela dignidade do homem supere os interesses de parte. Que o Espírito, que é vínculo de comunhão, corrija os corações desviados pelo egoísmo e ajude a família humana a redescobrir e a defender com vigilância a sua fundamental unidade”.

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