quinta-feira, 30 de junho de 2011
Faleceu o Padre Stefano Gobbi
Recebemos do secretariado do Movimento Sacerdotal Mariano em Portugal a informação de que o Padre Stefano Gobbi faleceu hoje:
Recebemos do secretariado do Movimento Sacerdotal Mariano em Portugal a informação de que o Padre Stefano Gobbi faleceu hoje:
«Ave Maria
29 de Junho de 2011
Caríssimos Padres e fiéis do MSM,
com este e-mail queremos dar a notícia do falecimento do nosso querido Pe. Stefano Gobbi.
O Pe. Gobbi morreu hoje, Solenidade de S. Pedro e S. Paulo, por volta das 15 horas, (hora italiana), num Hospital de Milão. No passado dia 19 o Pe. Gobbi teve uma paragem cardíaca e foi logo hospitalizado. Depois de um aparente melhoramento, a situação clínica piorou até que o corpo já não dava resposta aos tratamentos médicos.
Teve o conforto de receber todos os sacramentos antes de morrer e a oração dos Bispos e Padres dos cincos Continentes presentes em Collevalenza para os Exercícios Espirituais anuais do Movimento Sacerdotal Mariano.
Nossa Senhora veio buscar o Pe. Gobbi mesmo no dia de oração pelo Santo Padre, no qual Bento XVI celebrou o seu 60º Aniversário de Ordenação sacerdotal.
Agradeçamos a Nossa Senhora por este grande apóstolo do Coração Imaculado e rezemos para que ele do Céu ajude todos os membros do Movimento Sacerdotal Mariano a caminhar e a viver sempre mais a Consagração ao Imaculado Coração de Maria e a união ao Santo Padre.
Pelo Secretariado do MSM
Pe. Paolo Teroni»
domingo, 26 de junho de 2011
Fátima: cenáculo do Movimento Sacerdotal Mariano, segunda-feira, 27 de Junho (todas as quartas segundas-feiras), às 10 horas, na Capela das Irmãs Missionárias Eucarísticas de Nazaré (rua do Anjo de Portugal, nº 51).
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sábado, 25 de junho de 2011
quinta-feira, 23 de junho de 2011
terça-feira, 21 de junho de 2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Simpósio de 24 a 26 de Junho em Fátima
Adorar Deus em espírito e verdade
O reitor do Santuário de Fátima, padre Virgílio Antunes, anunciou a realização de três congressos teológicos sobre a relação entre a doutrina da Igreja Católica e a mensagem deixada pelas aparições marianas ocorridas em 1917.
O sacerdote, que a 28 de Abril foi nomeado bispo de Coimbra pelo Papa Bento XVI, lamentou que Fátima seja "muito conhecida pelo aspecto devocional" e não tanto pela "mensagem com dimensão teológica válida, aceite e acolhida pela Igreja". A comissão organizadora das celebrações do centenário das aparições tem reflectido sobre o modo como a mensagem "é ou não conhecida no mundo, nomeadamente noutros âmbitos linguísticos, que não a língua portuguesa", explicou Virgílio Antunes.
O primeiro congresso vai realizar-se nos Estados Unidos da América, em 2013, seguindo-se Roma, em 2015 e, por fim, Fátima, em 2017, ano do centenário das aparições.
Este ano o santuário mariano vai acolher a peregrinação das crianças, agendada para 9 e 10 de Junho, e um simpósio teológico, entre 24 e 26 de Julho, centrado no tema «Adorar a Deus em espírito e em verdade».
(...) O sucessor de Virgílio Antunes à frente do mais importante santuário católico de Portugal, padre Carlos Cabecinhas, disse durante a conferência de imprensa que antecedeu o início da peregrinação que está a preparar-se para funções que sabe serem exigentes, mas que não conhece na totalidade.
O futuro reitor do Santuário de Fátima, que toma posse a 11 de Junho, tem como horizonte de trabalho "o plano pastoral para os próximos sete anos", projecto em que colaborou desde o início. (...).
Fonte: LS/Agência Ecclesia
domingo, 19 de junho de 2011
Santuário de Fátima prepara simpósio teológico-pastoral
«Adorar Deus em espírito e verdade – Adoração como acolhimento e compromisso» é o título-tema do simpósio teológico-pastoral agendado para 24 a 26 de Junho, na capela da Morte de Jesus, na igreja da Santíssima Trindade, Fátima.
José Eduardo Borges de Pinho, professor catedrático da faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa, onde lecciona as cadeiras de Eclesiologia, Mariologia e cursos no âmbito ecuménico, integra a comissão científica e organizadora deste projecto.
Em entrevista, Borges de Pinho reflectiu antecipadamente sobre alguns dos principais temas do simpósio, definindo a adoração como “dimensão nuclear de toda a atitude crente”. “A palavra ‘adoração’, no sentido cristão do termo, não está na ordem do dia, ainda que haja nos últimos anos esforços no sentido de reavivar nos fiéis uma ou outra prática tradicional nesse sentido, como, por exemplo, a adoração ao Santíssimo Sacramento”, indicou. O teólogo português considera que “está em causa o acolhimento do verdadeiro amor de Deus, na percepção humilde e agradecida do seu Mistério de Amor como sentido último”. “A fé é uma atitude de vida, que envolve as camadas mais profundas do nosso ser-pessoa e tem a ver com tudo o que somos e fazemos. Pode ser descrita como um olhar o mundo com os olhos de Deus, como um viver no mundo como se vivêssemos no Reino de Deus”, explicou.
Fonte: LDS/SISF/OC/Agência Ecclesia
Solenidade da Santíssima Trindade
«Deus enviou o seu Filho ao mundo para que o mundo seja salvo por Ele»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo São João, 3,16-18
Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos:
«Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito, para que todo o homem que acredita n’Ele não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele. Quem acredita n’Ele não é condenado, mas quem não acredita n’Ele já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho Unigénito de Deus».
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo São João, 3,16-18
Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos:
«Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito, para que todo o homem que acredita n’Ele não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele. Quem acredita n’Ele não é condenado, mas quem não acredita n’Ele já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho Unigénito de Deus».
Propomos o Portal dos Dehonianos para a leitura das outras Escrituras, bem como reflexões a propósito desta solenidade.
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sábado, 18 de junho de 2011
Dia 19 de junho, jornada de oração pela vida contemplativa
19 de Junho: jornada de oração pela vida contemplativa
Trocar o rumor do mundo pelo silêncio do claustro
Trocar o rumor do mundo pelo silêncio do claustro
A Igreja em Portugal promove amanhã, tal como noutros países e a exemplo de anos anteriores, a jornada de oração pela vida contemplativa. Na mensagem para este dia, D. António Francisco Santos, bispo de Aveiro e presidente da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios, refere que “a vida contemplativa é um dom para a Igreja e uma bênção para o Mundo”.
Subordinada ao tema «A vida contemplativa é esta memória viva do mistério de Cristo», a mensagem do prelado realça também que viver esta jornada como momento para “semear a esperança e cultivar o terreno fecundo onde surjam novas vocações é um imperativo que a Igreja não esquece”. Consciente e conhecedor desta certeza, Paulo VI lembrou, nos momentos decisivos do Pós-Concílio, que “é no coração dos contemplativos que se decide a sorte da Igreja”.
D. António Francisco Santos escreve que “surpreende muita gente que haja hoje homens e mulheres, alguns tão jovens, que traduzem nas suas vidas este doce encanto da contemplação, trocando o rumor do mundo pelo silêncio do claustro e percebendo que não é dos que muito se afadigam com as coisas que depende o futuro do mundo novo que somos chamados a construir”. Se a “ânsia do ter e a sofreguidão do fazer” não derem lugar ao ser de cada pessoa e ao “viver em comunhão”, o mundo “dificilmente encontrará espaço para Deus e futuro para o Homem”.
Nesta hora de apelo a uma “renovada evangelização” e na oportunidade de um “repensar em comum da pastoral na Igreja em Portugal, urge dar à vida contemplativa um lugar primordial na oração e na gratidão de todos nós” – acrescenta o presidente da comissão. A Jornada de Oração pela Vida Contemplativa celebra-se na solenidade da Santíssima Trindade.
Fonte: LFS/Agência Ecclesia Foto: Rádio Renascença
Fátima: cenáculo mensal do Movimento Sacerdotal Mariano na Capela do Lar de Betânia, na rua Monsenhor Joaquim Alves Brás, domingo, dia19, às 15h00.
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sexta-feira, 17 de junho de 2011
Porto: Cenáculo do Movimento Sacerdotal Mariano, na Igreja dos Congregados, sábado, às 16h00.
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quinta-feira, 16 de junho de 2011
Junho 2011
E as nossas saídas continuam... De mês para mês vamos afinando a técnica e tudo vai saindo a contento.
Do quase nada que temos às 19,00 horas, a pouco e pouco se juntam muitos poucos e... pelas 21,00 horas contam-se os sacos relativamente bem recheados e a conta sobe... sobe... sobe...
- 170! - diz quem conta.
- Tantos?!... Só queríamos 150 - pensam alguns.
Pois foi. Reunimos 170 sacos e lá fomos entregues à esperança de encontrar clientes para todos, que o melhor era não os haver nunca.
O Sr. Pe. Artur fez a oração e uma pequena alocução e lá seguimos, uns para os bairros, outros para a cidade.
A surpresa do excesso de miséria começou logo nas traseiras da Rua Júlio Dinis onde os 4 sacos previstos se esgotaram em dois portais e os 4 seguintes não chegaram para os outros 4 ocupantes porque alguns de passagem também precisavam. Chocou encontrar um jovem que está na rua apenas há três meses e um engenheiro russo que partiu as pernas na construção civil e por cá ficou sem capacidade, sem seguro, sem indemnização e sem trabalho. Mas adquiriu uma resignação que faz pasmar.
- Sibéria não pode... pernas partidas!... - diz ele num português a saber a russo.
Vamos ver o que se pode fazer por ele. Já há quem pense tratar-lhe da repatriação.
Continuámos pela cidade e nem a falta de gente na Câmara se notou no excesso de sacos.
Nessa altura falaram-nos da equipa dos bairros a dizer que tinham deixado quase tudo no Aleixo e só lhes restavam alguns sacos. Propunham-se ir directamente à Batalha. Acertámos nisso e alterámos o nosso percurso procurando no Marquês e no Lima 5 algum esquecido mas não encontrámos ninguém. Disseram-nos que a essa hora os que têm um quartinho pago já se tinham recolhido por não esperarem ninguém por ali por não ser hábito, e, nos portais, nem vivalma.
Descemos ao Carregal e Santo António. A costumada avalanche rodeou as carrinhas e o que ainda havia depressa foi "sugado" com avidez.
Desta vez era pequeno o grupo de Carregosa, por isso decidimos fazer mesmo ali a nossa última oração para que eles pudessem regressar a casa sem terem que voltar a Aldoar.
Foi uma prece de agradecimento e de pedido por todos eles, pelas suas doenças, limitações e misérias, e de esperança em que Deus os não abandonará porque assim Lhe pedimos e porque está sempre com eles como Ele próprio disse.
C. F.
Divulgado programa oficial da visita de Bento XVI a San Marino
A sala de imprensa da Santa Sé divulgou o programa oficial da visita de Bento XVI a San Marino, marcada para o dia 19 de Junho. A passagem do Papa pela pequena República, com cerca de 30 mil habitantes, inicia-se às 10 horas (hora local, menos uma em Lisboa), com a celebração da Missa e a oração do Angelus, no estádio de Serravalle. Duas horas e meia depois, Bento XVI almoça com os organizadores da visita e membros da Fundação Internacional «João Paulo II». Por ser uma visita de carácter oficial, o Papa vai encontrar-se à tarde, com os capitães regentes, no Palácio do Governo. Pelas 17.30 horas, há um encontro oficial com os membros do Governo, do congresso e do corpo diplomático, com discurso de Bento XVI. O último momento da viagem é uma visita à basílica local, fechada ao público, para venerar as relíquias de San Marino. Em seguida, o Papa desloca-se à localidade italiana de Pennabilli, 300 quilómetros a norte de Roma, sede da diocese de San Marino-Montefeltro, para uma visita à catedral local e um encontro com os jovens da diocese.
Fonte: OC/Agência Ecclesia Foto: Basílica de San Marino (sanmarinotour.com)
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Capuchinhos mostram trabalho em Timor-Leste na internet
Uma semana depois do Dia Mundial dos Meios de Comunicação Social (5 de Junho), os Franciscanos Capuchinhos portugueses e os «Leigos Capuchinhos em Missão» apresentam um novo site que reúne artigos, fotos e informação sobre esta «Missão Partilhada» em Timor-Leste. Num comunicado enviado à Agência Ecclesia, sublinha-se que os Capuchinhos vivem e trabalham, desde 2003, naquele país lusófono e em Portugal estão “presentes na internet há quase 10 anos, sobretudo através do site www.capuchinhos.org procurado usar estes meios tecnológicos como um extraordinário areópago dos tempos modernos”.
Se a «Palavra de Deus» mereceu, desde sempre, uma atenção muito especial dos capuchinhos portugueses, tendo-se traduzido, entre outras iniciativas, na publicação da Bíblia Online, de todo o arquivo da Revista Bíblica e de notícias do Movimento Bíblico actualizadas com frequência, “já a missão dos Capuchinhos em Timor-Leste tem agora um espaço próprio no Facebook e na internet” que poderão ser consultados em www.facebook.com/capuchins.timor e www.capuchinhos.org/timor
Fonte: LFS/Agência Ecclesia
Se a «Palavra de Deus» mereceu, desde sempre, uma atenção muito especial dos capuchinhos portugueses, tendo-se traduzido, entre outras iniciativas, na publicação da Bíblia Online, de todo o arquivo da Revista Bíblica e de notícias do Movimento Bíblico actualizadas com frequência, “já a missão dos Capuchinhos em Timor-Leste tem agora um espaço próprio no Facebook e na internet” que poderão ser consultados em www.facebook.com/capuchins.timor e www.capuchinhos.org/timor
Fonte: LFS/Agência Ecclesia
Rede Europeia Anti-Pobreza pede novo coração para a Europa
A próxima assembleia-geral da European Anti Poverty Network (EAPN), realiza-se em Lisboa, amanhã e até 18 de Junho, antecedida por um seminário sobre a Europa social. Este encontro, apesar de ter uma “vertente interna e externa, visa essencialmente uma reflexão sobre a Europa, nomeadamente a Europa Social, num momento crítico da sua história” – sublinha o padre Jardim Moreira, presidente da EAPN Portugal em comunicado. Aliás, se a Europa “estivesse bem”, o seminário que antecede a Assembleia-geral EAPN” não apelava à necessidade de um novo coração para a Europa” – acrescenta. Este seminário decorre na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, tendo como tema “A Europa Precisa de Um Novo Coração – o sector voluntário e a luta contra a pobreza e a exclusão social: prioridades, estratégias, objetivos, acções…”. Desta vez a iniciativa traz ao país, delegações de 26 países da União Europeia, bem como outras organizações, nomeadamente a Eurochild, a Age Platform e a Feantsa.
“Repensar o caminho da Europa, pois corre o risco de se desintegrar, é outra das razões” para o encontro - explica o padre Jardim Moreira, acrescentando que “é urgente uma nova forma de olhar e agir no que respeita às questões da pobreza e exclusão social”. Paralelamente e sob o mesmo mote - «A Europa Precisa de um Novo Coração» - decorre uma exposição fotográfica que pode ser visitada até 30 de junho, no Instituto Superior de Psicologia Aplicada (Lisboa).
Fonte: LFS/Agência Ecclesia
“Repensar o caminho da Europa, pois corre o risco de se desintegrar, é outra das razões” para o encontro - explica o padre Jardim Moreira, acrescentando que “é urgente uma nova forma de olhar e agir no que respeita às questões da pobreza e exclusão social”. Paralelamente e sob o mesmo mote - «A Europa Precisa de um Novo Coração» - decorre uma exposição fotográfica que pode ser visitada até 30 de junho, no Instituto Superior de Psicologia Aplicada (Lisboa).
Nova evangelização em debate na Europa
O tema da "nova evangelização" na Europa estará no centro dos trabalhos de dois encontros consecutivos promovidos pelo Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE): o encontro dos secretários-gerais das conferências episcopais, que se realizará em Vilnius, capital da Lituânia, de 16 a 19 do corrente; e o encontro dos assessores de imprensa e porta-vozes das Conferências episcopais, que se realizará de 18 a 21 deste mês, também na capital lituana. A semana de trabalhos do referido Conselho será inaugurada pelos secretários-gerais, que na próxima quinta-feira serão acolhidos pelo Arcebispo de Vilnius, Cardeal Audrys Jouzas Bačkis.
Os secretários-gerais dedicarão a sua atenção a alguns aspectos específicos da nova evangelização, como a relação entre cultura e qualidade da fé, "a vida espiritual e a pertença eclesial". No próximo sábado chegarão a Vilnius os assessores de imprensa e porta-vozes das conferências episcopais para uma tarde de trabalho com os secretários sobre a organização da comunicação nas conferências episcopais, para "realizar da melhor maneira possível a sua missão de anúncio do Evangelho também em situações difíceis".
Durante seu encontro também os porta-vozes se deterão sobre o tema da nova evangelização a partir de experiências já em andamento no continente europeu, experiências que testemunham as realidades presentes na Igreja, em particular, "no mundo do voluntariado, das iniciativas e dos novos meios de comunicação".
Fonte: Rádio Vaticano
Episcopado português estará «atento» a eventuais alterações à lei do aborto
Foto: Rádio Renascença
O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. José Policarpo, afirmou hoje em Fátima que a actual lei do aborto “não tem sido cumprida” referindo, em particular, a falta de “aconselhamento prévio” e a repetição das interrupções. “A lei não tem sido cumprida, tem sido facilitada, tem sido administrada um bocado ao Deus-dará”, disse o cardeal-patriarca de Lisboa em conferência de imprensa, após a divulgação de um comunicado do Conselho Permanente da CEP sobre a situação portuguesa. Instado a comentar as declarações sobre o tema do primeiro-ministro indigitado, Pedro Passos Coelho, durante a campanha eleitoral, o cardeal José Policarpo admitiu que a referência à questão do aborto “é justa”. “Na lógica da governação, não é preciso pôr em questão a lei para exigir que esta seja cumprida com o mínimo de respeito pela pessoa humana e pela vida”, assinalou.
A Lei nº 16/2007, sobre a «Exclusão da ilicitude nos casos de interrupção voluntária da gravidez», determina “um período de reflexão não inferior a três dias a contar da data da realização da primeira consulta destinada a facultar à mulher grávida o acesso à informação relevante para a formação da sua decisão livre, consciente e responsável”. Segundo o patriarca de Lisboa, “o aconselhamento prévio da mulher que pede o aborto, previsto claramente na lei, não tem sido feito”, falando ainda em “pessoas que fazem abortos várias vezes”. Após afirmar não ser “segredo para ninguém que Igreja não se identifica” com a lei que permite o aborto até às 10 semanas de gestação, o presidente da CEP afirmou que “estas leis fracturantes nunca estão definitivamente resolvidas, podem sempre vir ao de cima, em circunstâncias novas”.
A legislação portuguesa, em vigor há quatro anos, surgiu depois do referendo que abriu caminho à despenalização do aborto, realizado no dia 11 de fevereiro de 2007. D. José Policarpo admitiu que possam faltar “condições políticas” para rever esta legislação, as prometeu que os bispos “vão estar atentos, se as circunstâncias surgirem”. "Não nos compete a nós tomar iniciativas nesse campo”, acrescentou.
Pedro Passos Coelho, hoje indigitado como primeiro-ministro pelo presidente da República, afirmou em plena campanha eleitoral que não tenciona propor um novo referendo sobre o aborto, mas admitiu que isso possa acontecer por iniciativa de cidadãos que apresentem uma petição ao Parlamento. O cardeal-patriarca referiu não ter ainda conversado com o novo primeiro-ministro, mas indicou que recebe “todos” os que o pedem, excepto durante o período de campanha. "Pode ser que aconteça, qualquer dia", disse. Ainda sobre as recentes legislativas, o presidente da CEP confessou ter achado “piada” às referências feitas por vários líderes partidários à Doutrina Social da Igreja, considerando que muitos não mediram as “consequências do que estavam a dizer”, inclusivamente no que diz respeito ao tema do aborto.
Fonte: OC/Agência EcclesiaFoto: Rádio Renascença
Porto convida jovens para passarem um dia no mosteiro
O Secretariado da Pastoral das Vocações da diocese do Porto faz uma proposta aos jovens com mais de 17 anos para passarem o dia 19 de Junho num dos três mosteiros da diocese. Esta iniciativa - intitulada «Dia com a vida consagrada contemplativa» - realiza-se no Mosteiro do Coração Imaculado de Maria (Carmelitas); Mosteiro de Santa Escolástica (Beneditinas) e Mosteiro de São Bento de Singeverga (Beneditinos). Estabelecido pelo papa João Paulo II, em 1997, o próximo domingo é denominado «Dia Mundial “Pro Orantibus”». Mais informações através do Secretariado diocesano da Pastoral das Vocações ou para um dos mosteiros da diocese.
Fonte: LFS/Agência Ecclesia
Na audiência geral de quarta-feira, Bento XVI denuncia a «sedução da idolatria»
«Onde se cancela Deus o homem torna-se escravo de ideologias e do niilismo»
«Onde se cancela Deus o homem torna-se escravo de ideologias e do niilismo»
Ao absoluto de Deus, que o crente responda com um amor total: foi a vibrante exortação de Bento XVI durante a audiência-geral desta quarta-feira na Praça de S. Pedro, dedicada à figura do profeta Elias. O Papa recordou que num tempo em que Israel estava a ceder à sedução da idolatria, Elias colocou o povo diante da própria verdade, levando-o assim à salvação. Bento XVI denunciou as esperanças suscitadas pelos falsos deuses e afirmou que a “sedução da idolatria” é uma “contínua tentação do crente”. O ídolo é uma “realidade enganadora” concebida pelos seres humanos como algo de que se pode dispor “com as próprias forças”, sublinhou . “A adoração do ídolo, em vez de abrir o coração humano à Alteridade, a uma relação libertadora que permita sair do espaço apertado do próprio egoísmo para aceder às dimensões do amor e do dom recíproco, encerra a pessoa no círculo exclusivo e desesperante da procura de si”
Como consequência, a pessoa é “forçada a acções extremas”, na “ilusória tentativa” de submeter o ídolo à própria vontade, assinalou o Papa na catequese dedicada como dissemos ao profeta Elias, personagem que a Bíblia situa no século IX a.C, época em que parte de Israel vivia numa “situação de aberto sincretismo”.
“Ao absoluto de Deus, o crente deve responder com um amor absoluto, total, que empenhe toda a sua vida, as suas forças, o seu coração”, frisou Bento XVI, para quem Elias, cujo nome significa ‘O meu Deus é o Senhor’, é “um modelo de oração de intercessão”. A atenção que o profeta merece por parte dos cristãos radica no episódio bíblico em que ele desafiou o povo a escolher entre a idolatria e o culto ao “Deus verdadeiro”, apelando “à conversão” e ao reconhecimento do monoteísmo. “Ao olharmos para o exemplo de Elias, possamos ficar cada vez mais convencidos do poder da oração de intercessão, de tal modo que ajudemos todas as pessoas a conhecer o único Deus verdadeiro”, cuja “plena e definitiva manifestação é a cruz de Jesus”, afirmou o Papa, que apelou à recusa de “todas as formas de idolatria”.
Num período em que se aproximam as férias e os exames escolares, Bento XVI desejou aos jovens que este tempo seja vivido com “serenidade” e “entusiasmo da fé”. Bento XVI estimulou os fiéis a manter viva a “bela tradição” do Sagrado Coração de Jesus, que os católicos assinalam habitualmente em Junho, embora este ano o calendário tenha situado a solenidade a 1 de Julho. A alocução incluiu um “pensamento particular” para os ramos masculino e feminino dos Missionários da Consolata e para a congregação Filhas da Divina Providência, reunidas em capítulo geral.
Em língua portuguesa, Bento XVI disse:
Queridos irmãos e irmãs,
Como consequência, a pessoa é “forçada a acções extremas”, na “ilusória tentativa” de submeter o ídolo à própria vontade, assinalou o Papa na catequese dedicada como dissemos ao profeta Elias, personagem que a Bíblia situa no século IX a.C, época em que parte de Israel vivia numa “situação de aberto sincretismo”.
“Ao absoluto de Deus, o crente deve responder com um amor absoluto, total, que empenhe toda a sua vida, as suas forças, o seu coração”, frisou Bento XVI, para quem Elias, cujo nome significa ‘O meu Deus é o Senhor’, é “um modelo de oração de intercessão”. A atenção que o profeta merece por parte dos cristãos radica no episódio bíblico em que ele desafiou o povo a escolher entre a idolatria e o culto ao “Deus verdadeiro”, apelando “à conversão” e ao reconhecimento do monoteísmo. “Ao olharmos para o exemplo de Elias, possamos ficar cada vez mais convencidos do poder da oração de intercessão, de tal modo que ajudemos todas as pessoas a conhecer o único Deus verdadeiro”, cuja “plena e definitiva manifestação é a cruz de Jesus”, afirmou o Papa, que apelou à recusa de “todas as formas de idolatria”.
Num período em que se aproximam as férias e os exames escolares, Bento XVI desejou aos jovens que este tempo seja vivido com “serenidade” e “entusiasmo da fé”. Bento XVI estimulou os fiéis a manter viva a “bela tradição” do Sagrado Coração de Jesus, que os católicos assinalam habitualmente em Junho, embora este ano o calendário tenha situado a solenidade a 1 de Julho. A alocução incluiu um “pensamento particular” para os ramos masculino e feminino dos Missionários da Consolata e para a congregação Filhas da Divina Providência, reunidas em capítulo geral.
Em língua portuguesa, Bento XVI disse:
Queridos irmãos e irmãs,
Na história religiosa de Israel, sobressai a figura de Elias, cujo nome significa: «O meu Deus é o Senhor». E, com o nome concorda a sua vida, toda ela votada a provocar no povo de Israel - que se extraviara atrás dos ídolos – o regresso ao Senhor seu Deus. Um dia reuniu o povo no Monte Carmelo, desafiando-o a escolher entre o Deus verdadeiro e os ídolos. Tanto ele, o profeta do Senhor, como os profetas de Baal vão preparar um sacrifício sem atear o fogo; depois cada um invoca o seu Deus. Aquele dos dois que responder, enviando o fogo para queimar o sacrifício, será o verdadeiro Deus. Elias rezou assim: «Respondei-me, Senhor, para que este povo reconheça que sois o verdadeiro Deus e converteis os seus corações». Com a sua súplica, pede a Deus aquilo que o próprio Deus deseja fazer: manifestar-Se em toda a sua misericórdia, fiel à própria realidade de Senhor da vida que perdoa e converte. E o Senhor responde, enviando o fogo que consome a vítima do sacrifício. E o povo reencontrou a estrada da verdade, reencontrou-se a si mesmo: «O Senhor é o nosso Deus».
Amados peregrinos de língua portuguesa, uma saudação amiga de boas-vindas para todos, com menção especial para os fiéis das paróquias de Nossa Senhora da Conceição, em Angola, São Sebastião de Campo Grande, no Brasil, e São Julião da Barra, em Portugal. Possa esta peregrinação ao túmulo dos Apóstolos ajudar-vos na vida a cooperar plenamente com os desígnios de salvação que Deus tem sobre a humanidade. Como estímulo e penhor de graças, dou-vos a minha Bênção.
Fonte: Rádio Vaticano
Amados peregrinos de língua portuguesa, uma saudação amiga de boas-vindas para todos, com menção especial para os fiéis das paróquias de Nossa Senhora da Conceição, em Angola, São Sebastião de Campo Grande, no Brasil, e São Julião da Barra, em Portugal. Possa esta peregrinação ao túmulo dos Apóstolos ajudar-vos na vida a cooperar plenamente com os desígnios de salvação que Deus tem sobre a humanidade. Como estímulo e penhor de graças, dou-vos a minha Bênção.
Fonte: Rádio Vaticano
Comunicado do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa a propósito do momento presente da Sociedade Portuguesa
«Os cristãos e todos os portugueses sabem que nós, Bispos e sacerdotes, evitamos tomar posição sobre as questões da política directa, preservando o nosso ministério espiritual, da polémica que naturalmente acompanha o debate partidário. Foi por isso que não respondemos às diversas solicitações que nos foram feitas para que falássemos no período que antecedeu as últimas eleições legislativas.
E se o fazemos hoje, depois do Povo Português ter indicado, pelo seu voto, o rumo que deseja para Portugal, não é para comentarmos politicamente os resultados, mas porque achamos que a Palavra da Igreja pode ajudar a discernir o caminho da salvaguarda do “bem-comum” de toda a sociedade, no momento difícil que Portugal atravessa.
Verificámos que alguns líderes políticos, no calor da disputa eleitoral, referiram a Doutrina Social da Igreja para secundar as suas propostas políticas. Tinham o direito de o fazer, pois a vastíssima doutrina da Igreja sobre a sociedade pode, realmente, inspirar programas de governação. É nessa perspectiva que ousamos, neste momento particularmente delicado do nosso País, sublinhar os seguintes aspectos:
1. A prioridade do “bem-comum” de toda a sociedade sobre interesses individuais e grupais é um dos pilares da doutrina da Igreja sobre a sociedade e que pode, neste momento, inspirar as opções governativas. Vamos pôr o bem da sociedade em primeiro lugar. Isso exige generosidade de todos na colaboração e aceitação dos caminhos necessários, na partilha de energias e bens, na moderação das opções ideológicas e estratégicas. Partidos, sobretudo os seus representantes que o Povo elegeu, as associações laborais, empresariais e outras, são chamados à generosidade de defenderem os seus direitos e interesses, dando prioridade total ao bem de toda a sociedade.
2. Além de generosidade, este momento exige, de todos os portugueses, grande realismo. A situação diminui a margem, legítima em democracia, para utopias. É este sentido de realismo que nos indica que devemos procurar soluções para Portugal no quadro social, político-económico em que está inserido: União Europeia, zona da moeda única, conjunto de países que se estruturam na base do respeito pela pessoa humana e pela sua liberdade, concretamente da liberdade de iniciativa económica.
Isto não pode resignar-se ao inevitável. Portugal tem de dar o seu contributo à evolução positiva, concretamente da União Europeia e da zona Euro, e só o fará se resolver positivamente, reconquistando a credibilidade, o momento que passa. Deve fazê-lo procurando que o esforço de equilíbrio financeiro não prejudique a economia, e que não se relativize a importância da saúde, da cultura e da educação.
3. A Doutrina Social da Igreja baseia a prioridade do “bem-comum” na vocação comunitária da sociedade. Esta não é um agregado de “indivíduos”, mas tende a ser comunidade, onde cada um se sente co-responsável pelo bem de todos, onde cada homem e mulher é nosso irmão.
Esta dimensão comunitária é prioritária na visão da Igreja. O amor fraterno, com a capacidade de dom, é o valor primordial na construção da sociedade. Sempre, mas de modo especial neste momento que atravessamos, os pobres, os desempregados, os doentes, as pessoas de idade, devem estar na primeira linha do amor dos cristãos. Este é um dever prioritário da Igreja, que ela quer realizar pelos seus meios próprios, mas em colaboração com todos os que procuram o “bem-comum”. Esta atitude exige generosidade e capacidade de dom, de que o voluntariado é uma expressão nobre. Os próximos tempos vão exigir partilha de bens. Mas não é a mesma coisa partilhar generosamente, e ser obrigado a distribuir. Temos de criar um dinamismo colectivo de generosidade e de partilha voluntária, fundamentada no amor à pessoa humana.
4. Há ainda na nossa sociedade muitas expressões de egoísmo, que vão desde a corrupção ao enriquecimento ilícito, a uma visão egocêntrica do lucro, etc. Uma ética da generosidade, da honestidade e da verdade tem de fazer parte da cultura a valorizar. O próprio sistema de justiça tem de ser um serviço que combata os atropelos à generosidade, à honestidade e à verdade. Sem um bom sistema de justiça, nenhuma sociedade será verdadeiramente justa.
Este momento de crise pode levar-nos a todos a lançar os dinamismos para a construção de uma sociedade mais fraterna e solidária. A Igreja quer, não apenas pela sua palavra, mas pelo seu compromisso na acção, ser a afirmação da esperança.
Fátima, 14 de junho de 2011».
Fonte: Agência Ecclesia
«Os cristãos e todos os portugueses sabem que nós, Bispos e sacerdotes, evitamos tomar posição sobre as questões da política directa, preservando o nosso ministério espiritual, da polémica que naturalmente acompanha o debate partidário. Foi por isso que não respondemos às diversas solicitações que nos foram feitas para que falássemos no período que antecedeu as últimas eleições legislativas.
E se o fazemos hoje, depois do Povo Português ter indicado, pelo seu voto, o rumo que deseja para Portugal, não é para comentarmos politicamente os resultados, mas porque achamos que a Palavra da Igreja pode ajudar a discernir o caminho da salvaguarda do “bem-comum” de toda a sociedade, no momento difícil que Portugal atravessa.
Verificámos que alguns líderes políticos, no calor da disputa eleitoral, referiram a Doutrina Social da Igreja para secundar as suas propostas políticas. Tinham o direito de o fazer, pois a vastíssima doutrina da Igreja sobre a sociedade pode, realmente, inspirar programas de governação. É nessa perspectiva que ousamos, neste momento particularmente delicado do nosso País, sublinhar os seguintes aspectos:
1. A prioridade do “bem-comum” de toda a sociedade sobre interesses individuais e grupais é um dos pilares da doutrina da Igreja sobre a sociedade e que pode, neste momento, inspirar as opções governativas. Vamos pôr o bem da sociedade em primeiro lugar. Isso exige generosidade de todos na colaboração e aceitação dos caminhos necessários, na partilha de energias e bens, na moderação das opções ideológicas e estratégicas. Partidos, sobretudo os seus representantes que o Povo elegeu, as associações laborais, empresariais e outras, são chamados à generosidade de defenderem os seus direitos e interesses, dando prioridade total ao bem de toda a sociedade.
2. Além de generosidade, este momento exige, de todos os portugueses, grande realismo. A situação diminui a margem, legítima em democracia, para utopias. É este sentido de realismo que nos indica que devemos procurar soluções para Portugal no quadro social, político-económico em que está inserido: União Europeia, zona da moeda única, conjunto de países que se estruturam na base do respeito pela pessoa humana e pela sua liberdade, concretamente da liberdade de iniciativa económica.
Isto não pode resignar-se ao inevitável. Portugal tem de dar o seu contributo à evolução positiva, concretamente da União Europeia e da zona Euro, e só o fará se resolver positivamente, reconquistando a credibilidade, o momento que passa. Deve fazê-lo procurando que o esforço de equilíbrio financeiro não prejudique a economia, e que não se relativize a importância da saúde, da cultura e da educação.
3. A Doutrina Social da Igreja baseia a prioridade do “bem-comum” na vocação comunitária da sociedade. Esta não é um agregado de “indivíduos”, mas tende a ser comunidade, onde cada um se sente co-responsável pelo bem de todos, onde cada homem e mulher é nosso irmão.
Esta dimensão comunitária é prioritária na visão da Igreja. O amor fraterno, com a capacidade de dom, é o valor primordial na construção da sociedade. Sempre, mas de modo especial neste momento que atravessamos, os pobres, os desempregados, os doentes, as pessoas de idade, devem estar na primeira linha do amor dos cristãos. Este é um dever prioritário da Igreja, que ela quer realizar pelos seus meios próprios, mas em colaboração com todos os que procuram o “bem-comum”. Esta atitude exige generosidade e capacidade de dom, de que o voluntariado é uma expressão nobre. Os próximos tempos vão exigir partilha de bens. Mas não é a mesma coisa partilhar generosamente, e ser obrigado a distribuir. Temos de criar um dinamismo colectivo de generosidade e de partilha voluntária, fundamentada no amor à pessoa humana.
4. Há ainda na nossa sociedade muitas expressões de egoísmo, que vão desde a corrupção ao enriquecimento ilícito, a uma visão egocêntrica do lucro, etc. Uma ética da generosidade, da honestidade e da verdade tem de fazer parte da cultura a valorizar. O próprio sistema de justiça tem de ser um serviço que combata os atropelos à generosidade, à honestidade e à verdade. Sem um bom sistema de justiça, nenhuma sociedade será verdadeiramente justa.
Este momento de crise pode levar-nos a todos a lançar os dinamismos para a construção de uma sociedade mais fraterna e solidária. A Igreja quer, não apenas pela sua palavra, mas pelo seu compromisso na acção, ser a afirmação da esperança.
Fátima, 14 de junho de 2011».
Fonte: Agência Ecclesia
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Presidente do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização alerta para mudança de paradigmas
Igreja tem de evitar afastamento de Deus no mundo ocidental
O presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização afirmou em Fátima que a Igreja Católica deve estar atenta ao “secularismo” que quer afastar o mundo ocidental da “sua relação fundamental com Deus”. Falando aos participantes nas jornadas pastorais do episcopado, D. Salvatore Rino Fisichella precisou que são as “Igrejas de antiga tradição as que se sentem prejudicadas por esta situação”, embora “ninguém pareça fugir a esta dramática situação que cria um ‘deserto interior’, porque afasta o homem de si próprio. Este é um dos motivos para promover a nova evangelização”, assinalou o responsável.
Igreja tem de evitar afastamento de Deus no mundo ocidental
O presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização afirmou em Fátima que a Igreja Católica deve estar atenta ao “secularismo” que quer afastar o mundo ocidental da “sua relação fundamental com Deus”. Falando aos participantes nas jornadas pastorais do episcopado, D. Salvatore Rino Fisichella precisou que são as “Igrejas de antiga tradição as que se sentem prejudicadas por esta situação”, embora “ninguém pareça fugir a esta dramática situação que cria um ‘deserto interior’, porque afasta o homem de si próprio. Este é um dos motivos para promover a nova evangelização”, assinalou o responsável.
O arcebispo italiano que pronunciou três conferências, considerou “prioritário” um esforço destinado a “recuperar a consciência daquilo que determina a conduta das pessoas. É necessário e urgente, em primeiro lugar, compreender que nos encontramos diante de uma mudança real de paradigmas do pensamento e da linguagem que não já permitem enfrentar a vida, o mundo, a relação com os outros, a fé e os grandes valores como no passado”, alertou. “Diante da possibilidade de Jesus Cristo não é possível manter a neutralidade: é preciso dar uma resposta se queremos achar um significado à nossa vida”, acrescentou. Noutra passagem das suas intervenções, o membro da Cúria Romana sublinhou que há “uma coisa que pode ser constantemente verificada nos dois mil anos do cristianismo: a atenção permanente que a comunidade cristã teve em relação ao tempo no qual vivia e ao contexto cultural”. Para o arcebispo Fisichella, a “crise dos dias de hoje” está ligada ao tema de Deus, afirmando que este “não é negado, mas é desconhecido. É por isto que o verdadeiro desafio se esconde em como poder e saber falar de Deus hoje, é preciso dar uma resposta se queremos achar um significado à nossa vida”,”, disse aos participantes nas jornadas, promovidas pela Conferência Episcopal Portuguesa. Outro tema abordado foi o enquadramento dos “movimentos e das associações”: “Os movimentos que conhecemos, e muitos outros que nasceram nestes anos, têm uma riqueza inegável e não são alternativos à paróquia, mas complementares”. As jornadas reuniram cerca de 80 pessoas, entre as quais 45 bispos e representantes das mais diversas dioceses, congregações religiosas e movimentos eclesiais.
Fonte: OC/DR/Agência Ecclesia
Movimento do Apostolado da Oração
Os desafios de Bento XVI à Igreja em Portugal
Os desafios de Bento XVI à Igreja em Portugal
O retiro anual do Movimento do Apostolado da Oração – a realizar depois de amanhã e até 1domingo, em Fátima – será subordinado ao tema «O Apostolado da Oração e os desafios de Bento XVI à Igreja em Portugal». A orientação dos trabalhos é da responsabilidade dos padres Dário Pedroso, Abel Paulo Guerra, António Coelho, António Valério e domingos Terra, todos jesuítas.
Fonte: LFS/Agência Ecclesia
terça-feira, 14 de junho de 2011
Bento XVI na abertura do congresso eclesial da diocese de Roma
«A fé não se conserva por si mesma no mundo, não se transmite automaticamente no coração do homem, mas deve ser sempre anunciada»
«A fé não se conserva por si mesma no mundo, não se transmite automaticamente no coração do homem, mas deve ser sempre anunciada»
O Papa Bento XVI inaugurou na tarde de ontem, na Basílica de S. João de Latrão, o congresso eclesial da dioceses de Roma sobre o tema: “Estas palavras emocionaram-nos até ao fundo do coração”. A alegria de gerar a fé na Igreja de Roma.
Depois dos primeiros dois anos de reflexão dedicados à participação na Missa dominical,e o testemunho da caridade, o itinerário de verificação pastoral centra-se no próximo biénio na iniciação cristã, a partir do trabalho efectuado nos meses passados sobre este tema pela pastoral ordinária. A reflexão tocará também as famílias na sua tarefa educativa e a formação dos catequistas. No discurso proferido na Basílica de S. João de Latrão o Papa insistiu na necessidade de voltar a proclamar a Boa Nova nas regiões de antiga tradição cristã e exortou a percorrer o caminho no qual se descobre o Evangelho, não como uma utopia, mas como uma forma de vida plena. Bento XVI salientou também que a fidelidade à fé da Igreja deve conjugar-se com a criatividade catequética que tenha na devida conta o contexto, a cultura e a idade do destinatário.
Citando uma das intervenção durante o sínodo romano, o Papa disse: "a fé não deve ser pressuposta mas proposta. É precisamente assim. A fé não se conserva por si mesma no mundo, não se transmite automaticamente no coração do homem, mas deve ser sempre anunciada. E o anúncio da fé, por sua vez, para ser eficaz deve partir de um coração que acredita, que espera, que ama, um coração que adora Cristo e acredita na força do Espírito Santo”. Um anúncio – prosseguiu Bento XVI – que deve ressoar de novo nas regiões de antiga tradição cristã e que se resume na necessidade, já advertida por João Paulo II, de uma nova evangelização dirigida a todos aqueles que apesar de conhecerem a fé, não apreciam a beleza do cristianismo, e inclusive é possível que o considerem como um obstáculo para alcançar a felicidade. Neste contexto o Papa repetiu as suas palavras aos jovens na jornada mundial da juventude de Colónia: ”a felicidade que procurais, a felicidade a que tendes direito tem um nome e um rosto: Jesus de Nazaré escondido na Eucaristia”. Bento XVI manifestou o desejo de que aumente o compromisso com uma renovada temporada de evangelização que não é só o trabalho de alguns, mas de todos os membros da Igreja. Porque como salientou o Papa, cada um dos fiéis baptizados é mensageiro deste anuncio.
Em primeiro lugar os pais que são chamados a colaborar com Deus na transmissão do dom inestimável da vida, porém também devem fazer conhecer Aquele que é a Vida. Neste sentido Bento XVI assegurou aos pais o apoio da Igreja nesta missão fundamental. Além disso o Papa referiu-se ao trabalho que a comunidade cristã deve fazer na formação dos adolescentes ajudando-os não só a compreender com a inteligência as verdades da fé mas também com as experiências de oração, de caridade e de fraternidade. A palavra da fé – salientou o Papa a concluir – corre o perigo de permanecer muda se não encontrar uma comunidade que a põe em prática, tornando-a viva e atraente como experiência da realidade da vida verdadeira.
Fonte: Rádio Vaticano
Depois dos primeiros dois anos de reflexão dedicados à participação na Missa dominical,e o testemunho da caridade, o itinerário de verificação pastoral centra-se no próximo biénio na iniciação cristã, a partir do trabalho efectuado nos meses passados sobre este tema pela pastoral ordinária. A reflexão tocará também as famílias na sua tarefa educativa e a formação dos catequistas. No discurso proferido na Basílica de S. João de Latrão o Papa insistiu na necessidade de voltar a proclamar a Boa Nova nas regiões de antiga tradição cristã e exortou a percorrer o caminho no qual se descobre o Evangelho, não como uma utopia, mas como uma forma de vida plena. Bento XVI salientou também que a fidelidade à fé da Igreja deve conjugar-se com a criatividade catequética que tenha na devida conta o contexto, a cultura e a idade do destinatário.
Citando uma das intervenção durante o sínodo romano, o Papa disse: "a fé não deve ser pressuposta mas proposta. É precisamente assim. A fé não se conserva por si mesma no mundo, não se transmite automaticamente no coração do homem, mas deve ser sempre anunciada. E o anúncio da fé, por sua vez, para ser eficaz deve partir de um coração que acredita, que espera, que ama, um coração que adora Cristo e acredita na força do Espírito Santo”. Um anúncio – prosseguiu Bento XVI – que deve ressoar de novo nas regiões de antiga tradição cristã e que se resume na necessidade, já advertida por João Paulo II, de uma nova evangelização dirigida a todos aqueles que apesar de conhecerem a fé, não apreciam a beleza do cristianismo, e inclusive é possível que o considerem como um obstáculo para alcançar a felicidade. Neste contexto o Papa repetiu as suas palavras aos jovens na jornada mundial da juventude de Colónia: ”a felicidade que procurais, a felicidade a que tendes direito tem um nome e um rosto: Jesus de Nazaré escondido na Eucaristia”. Bento XVI manifestou o desejo de que aumente o compromisso com uma renovada temporada de evangelização que não é só o trabalho de alguns, mas de todos os membros da Igreja. Porque como salientou o Papa, cada um dos fiéis baptizados é mensageiro deste anuncio.
Em primeiro lugar os pais que são chamados a colaborar com Deus na transmissão do dom inestimável da vida, porém também devem fazer conhecer Aquele que é a Vida. Neste sentido Bento XVI assegurou aos pais o apoio da Igreja nesta missão fundamental. Além disso o Papa referiu-se ao trabalho que a comunidade cristã deve fazer na formação dos adolescentes ajudando-os não só a compreender com a inteligência as verdades da fé mas também com as experiências de oração, de caridade e de fraternidade. A palavra da fé – salientou o Papa a concluir – corre o perigo de permanecer muda se não encontrar uma comunidade que a põe em prática, tornando-a viva e atraente como experiência da realidade da vida verdadeira.
Peregrinação internacional aniversária de Junho em Fátima
É essencial pesar as coisas
É essencial pesar as coisas
D. Joaquim Gonçalves, bispo emérito de Vila Real, que presidiu à peregrinação internacional aniversária de Junho, lançou a partir de Fátima o apelo a uma reflexão “serena” sobre a actualidade: “É tanta a confusão espalhada pelas televisões, pela Internet, pelos meios de comunicação social, pelo linguarejar de tantos discursos, que parece que faz falta uma balança que dê o peso das coisas, que dê o sentido das palavras, que dê o equilíbrio ao raciocínio humano”, disse. Em final de ano escolar, o prelado lembrou que “uma certa instrução, uma certa capacidade de reflectir, uma serenidade de análise, uma possibilidade de pesar as coisas é hoje essencial”.
No mesmo momento da homilia, que proferiu na eucaristia desta manhã no Santuário de Fátima, D. Joaquim Gonçalves lembrou os ídolos que prejudicam o necessário discernimento da realidade e a forma de os destruir: “Uma profissão exercida sem ética, uma educação ministrada sem valores religiosos, o tempo e o espaço tomados como realidades eternas, a própria natureza olhada como mera fonte de lucro e não como berço que Deus deu ao Homem para nele viver, são ídolos que se destroem por uma reflexão serena e por um coração piedoso”, disse.
Receberam a bênção do doente, durante a celebração eucarística, 130 pessoas. “As nossas dificuldades, os nossos sofrimentos e as nossas dores, são o fogo que purifica a nossa vida e a nossa fé, até que o nosso Deus veja a sua imagem em nós”, disse o capelão do Santuário de Fátima P. Clemente Dotti nesse momento aos doentes. “Claro que temos que confiar nos médicos e nas pessoas que nos rodeiam, mas além das limitações humana sempre há a graça de Deus Pai. Ele está ao nosso lado e é o único que pode transformar em valor as nossas dores”, afirmou também. Anunciaram-se junto do Serviço de Peregrinos do Santuário como participantes nesta peregrinação 35 grupos de peregrinos, oriundos de 12 diferentes países. Durante estes dias de peregrinação, 134 pessoas foram atendidas no Posto de Socorros do Santuário e 220 no acolhimento “Lava-pés”. Confessaram-se 1079 fiéis.
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Igreja Católica faz «elogio da fraternidade» na Jornada da Pastoral da Cultura
Foto: SNP da Cultura
O Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura anunciou o programa da sua 7.ª Jornada, dedicada ao “Elogio da Fraternidade”, que se realiza a 17 de Junho em Fátima, na Casa de Nossa Senhora do Carmo. O encontro, que completa a trilogia composta pelos temas “Liberdade” e “Igualdade”, abordados em 2009 e 2010, inicia-se às 10.30 horas com a conferência “Sabedoria e Fraternidade”, proferida pelo historiador José Mattoso, refere o sítio do organismo da Igreja Católica dirigido pelo padre e poeta José Tolentino Mendonça.
“Que sabe a cultura acerca da Fraternidade?” é a interrogação a que procurará responder a escritora Lídia Jorge, em intervenção marcada para as 11.15h, seguindo-se, meia hora depois, a projecção do filme de animação “Os milionários”, realizado por Mário Gajo de Carvalho, Menção Honrosa do júri da Igreja Católica no festival de cinema IndieLisboa 2011. Os arquitectos António Jorge Cerejeira Fontes e André Cerejeira Fontes, acompanhados pelo teólogo Joaquim Félix de Carvalho, apresentam pelas 12.15h “Uma experiência de fraternidade na construção do espaço litúrgico: o Projecto da Capela do Seminário Conciliar de Braga”.
Às 14h30 realiza-se a mesa-redonda “O Elogio da Fraternidade”, com a presença do presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais e bispo do Porto, D. Manuel Clemente. Na conversa intervêm também o reitor da Universidade Católica Portuguesa, Manuel Braga da Cruz, e o secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva, com moderação da jornalista Rebecca Abecassis. A Jornada prossegue às 16h30 com a cerimónia de entrega do Prémio Árvore da Vida–Padre Manuel Antunes ao compositor Eurico Carrapatoso, com apontamentos musicais executados pelo Coro Olisipo.
Fonte: RM/Agência EcclesiaFoto: SNP da Cultura
segunda-feira, 13 de junho de 2011
«A Palavra de Deus na Evangelização da família»
O Movimento de Espiritualidade da Sagrada Família (MESF) vai realizar um encontro geral, dia 26 de Junho, na Praia de Mira (diocese de Coimbra), com o tema «A Palavra de Deus na Evangelização da família». O professor Juan Ambrósio, da Universidade Católica Portuguesa, será o orador desta iniciativa – realça um comunicado enviado à Agência Ecclesia. Durante o encontro será lançado também um CD gravado pelo grupo musical – MESF do arciprestado de Soure. O Movimento de Espiritualidade da Sagrada Família foi criado e animado pelo Instituto Secular da Sagrada Família segundo o carisma do seu fundador, padre Manuel Antunes, para responder aos apelos de muitas famílias que desejam viver segundo o espírito da Sagrada Família de Nazaré. Teve o seu início em 21 de Janeiro de 2007, em Fátima, tendo sido consagrado a Nossa Senhora, na Capelinha das Aparições. Recebe o apoio, dinamismo e a espiritualidade do Instituto Secular da Sagrada Família e tem uma implantação nas paróquias e comunidades cristãs, contando com o apoio dos párocos. O MESF está implantado nas quatro regiões pastorais da diocese de Coimbra e conta também com alguns seguidores noutras dioceses.
Fonte: LFS/Agência Ecclesia
A Igreja e a integração dos emigrantes
«Dimensão religiosa é fundamental na integração social dos imigrantes»
«Dimensão religiosa é fundamental na integração social dos imigrantes»
O presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana (CEMH) enviou uma saudação especial aos milhares de portugueses espalhados pelo mundo, no âmbito do Dia de Portugal e das Comunidades, garantindo-lhes o apoio das missões católicas: "Há mais de cinquenta anos que nós temos essas redes na Europa, e na América já há muito mais tempo, e elas procuram estar atentas aos imigrantes e novos imigrantes, na ajuda ao primeiro impacto para conhecerem o mundo laboral e social em que estão” realçou D. António Vitalino, em entrevista ao Programa ECCLESIA, da RTP2.
O prelado pediu à comunidade portuguesa no estrangeiro que “conserve um grande amor à sua terra, à família e à pátria, apesar de desiludidos com a crise que afecta o país, e procurem assumir as suas responsabilidades, sendo bons cidadãos, bons trabalhadores, sem esquecer as pessoas que deixam em Portugal”. Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, a actual crise económica levou mais de 23 mil portugueses a emigrar no ano passado, o que representa um aumento de 41%. D. António Vitalino considerou que “a maioria imigra por motivos de ordem económica, estão desempregados ou em subemprego, alguns por motivo de estudos, por melhores ofertas, sobretudo aquelas pessoas que se dedicam à investigação”. “Há ainda que contar com aqueles que emigram sem se inscreverem nos consulados, o que faz com que o número possa ainda ser maior” apontou o presidente da CEMH.
As missões católicas, para além de prestarem apoio pastoral e sócio-caritativo, funcionam como um ponto de informações e contactos, ajudando no reagrupamento familiar dos imigrantes, na procura de casa e na educação e catequização das crianças. “Só em Genebra, a catequese da missão católica é frequentada por mais de 2 mil crianças e dificilmente cá em Portugal encontramos uma paróquia com essa dimensão”.
Para D. António Vitalino, que viveu 10 anos na Alemanha, a dimensão religiosa tem um papel fundamental na integração social dos imigrantes, que “não se podem fechar num gueto”. “Constato que aqueles que procuram viver a sua fé têm normalmente menos problemas, sentem-se mais seguros, mais identificados e conseguem construir mais rapidamente comunidade, quer com os seus compatriotas quer com aqueles que os acolhem”, sublinhou. O presidente da CEMH desafiou os imigrantes a fomentarem o “diálogo com as outras línguas”, mantendo sempre a sua identidade e cultura.
Fonte: PTE/JCP/OC/Agência Ecclesia
O prelado pediu à comunidade portuguesa no estrangeiro que “conserve um grande amor à sua terra, à família e à pátria, apesar de desiludidos com a crise que afecta o país, e procurem assumir as suas responsabilidades, sendo bons cidadãos, bons trabalhadores, sem esquecer as pessoas que deixam em Portugal”. Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, a actual crise económica levou mais de 23 mil portugueses a emigrar no ano passado, o que representa um aumento de 41%. D. António Vitalino considerou que “a maioria imigra por motivos de ordem económica, estão desempregados ou em subemprego, alguns por motivo de estudos, por melhores ofertas, sobretudo aquelas pessoas que se dedicam à investigação”. “Há ainda que contar com aqueles que emigram sem se inscreverem nos consulados, o que faz com que o número possa ainda ser maior” apontou o presidente da CEMH.
As missões católicas, para além de prestarem apoio pastoral e sócio-caritativo, funcionam como um ponto de informações e contactos, ajudando no reagrupamento familiar dos imigrantes, na procura de casa e na educação e catequização das crianças. “Só em Genebra, a catequese da missão católica é frequentada por mais de 2 mil crianças e dificilmente cá em Portugal encontramos uma paróquia com essa dimensão”.
Para D. António Vitalino, que viveu 10 anos na Alemanha, a dimensão religiosa tem um papel fundamental na integração social dos imigrantes, que “não se podem fechar num gueto”. “Constato que aqueles que procuram viver a sua fé têm normalmente menos problemas, sentem-se mais seguros, mais identificados e conseguem construir mais rapidamente comunidade, quer com os seus compatriotas quer com aqueles que os acolhem”, sublinhou. O presidente da CEMH desafiou os imigrantes a fomentarem o “diálogo com as outras línguas”, mantendo sempre a sua identidade e cultura.
Dia Diocesano da Família será celebrado em Espinho
"Como vem acontecendo, desde 2002, vamos homenagear, no Dia Diocesano da Família – Festividade da Santíssima Trindade – os casais que, ao longo do ano, fazem 10, 25, 50 e 60 anos de vida matrimonial. Trata-se de um evento que implica um longo e duro trabalho prévio, que vai, desde a identificação, localização e contacto com os jubilados, até à fundamental e imprescindível preparação dos mesmos, oportunidade soberba que as comunidades não podem perder em ordem à evangelização das famílias, na linha das orientações do nosso Bispo: “irmos mais longe e mais fundo”, anuncia o sítio da Diocese do Porto.
O sítio diocesano disponibiliza três documentos de suporte para as três reuniões de preparação e outros documentos: “Descobrir e reacender o dom”, “Fazer-se dom – Família evangelizada e evangelizadora” e “Celebrar o dom”.
O Dia Diocesano da Família tem como pano de fundo: “Educar no amor é missão da família”, dando continuidade à reflexão promovida pela Jornada Diocesana da Família, em Fevereiro passado, em que participaram cerca de 280 pessoas, acrescenta o comunicado da Diocese. Por último o Dia da Família será celebrado no dia 19 de Junho na cidade de Espinho. Mais informações em Diocese do Porto.
Bispos portugeses reunidos em Fátima
Os membros da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) estão reunidos em Fátima para as suas jornadas pastorais, este ano dedicadas ao tema da nova evangelização. Em cima da mesa está também a implementação de uma nova dinâmica na acção eclesial, desafio lançado pelos bispos portugueses há cerca de um ano, no projecto «Repensar a Pastoral da Igreja em Portugal», contando para isso com intervenções D. José Policarpo, presidente da CEP, e do arcebispo italiano Salvatore Rino Fisichella, presidente do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização.
Em Abril de 2010 foi apresentado a todas as comunidades o documento-base do projecto «Repensar a Pastoral da Igreja em Portugal», texto que tinha como principal objectivo encontrar novas formas de anunciar o Evangelho, numa sociedade fortemente marcada pelo secularismo. Partindo da necessidade de uma “nova maneira de ser Igreja”, os bispos portugueses estabeleceram três prioridades: uma formação cristã exigente, um empenho na nova evangelização e a reorganização das comunidades cristãs. Depois de o documento ter sido debatido, ao longo de vários meses, por milhares de agentes eclesiais, com o contributo da sociedade civil, as conclusões foram sintetizadas pelo secretariado geral da CEP, em Abril último.
O fruto desse trabalho vai ser agora apresentado durante as Jornadas Pastorais do Episcopado, existindo a possibilidade de se criar um tema anual que mantenha toda esta dinâmica de Igreja e favoreça novas formas de actuação, Talvez tendo também em conta os temas que são propostos pelo Santuário de Fátima, na preparação do Centenário das Aparições. As jornadas duram até quarta-feira, contam com cerca de 80 pessoas, entre as quais 45 bispos e representantes das mais diversas dioceses, congregações religiosas e movimentos eclesiais.
Em Abril de 2010 foi apresentado a todas as comunidades o documento-base do projecto «Repensar a Pastoral da Igreja em Portugal», texto que tinha como principal objectivo encontrar novas formas de anunciar o Evangelho, numa sociedade fortemente marcada pelo secularismo. Partindo da necessidade de uma “nova maneira de ser Igreja”, os bispos portugueses estabeleceram três prioridades: uma formação cristã exigente, um empenho na nova evangelização e a reorganização das comunidades cristãs. Depois de o documento ter sido debatido, ao longo de vários meses, por milhares de agentes eclesiais, com o contributo da sociedade civil, as conclusões foram sintetizadas pelo secretariado geral da CEP, em Abril último.
O fruto desse trabalho vai ser agora apresentado durante as Jornadas Pastorais do Episcopado, existindo a possibilidade de se criar um tema anual que mantenha toda esta dinâmica de Igreja e favoreça novas formas de actuação, Talvez tendo também em conta os temas que são propostos pelo Santuário de Fátima, na preparação do Centenário das Aparições. As jornadas duram até quarta-feira, contam com cerca de 80 pessoas, entre as quais 45 bispos e representantes das mais diversas dioceses, congregações religiosas e movimentos eclesiais.
Papa evoca "a causa da Paz" na oração do Regina Coeli
Ao meio-dia, como todos os domingos, o Santo Padre falou da janela dos seus aposentos aos muitos fiéis e turistas congregados na praça de São Pedro e a quantos o seguiam através da rádio e da televisão. O tema da alocução foi, naturalmente, a solenidade de Pentecostes, com que se conclui o tempo pascal. A descida do Espírito sobre Maria e os apóstolos reunidos no cenáculo – observou – constituiu como que o “baptismo” da Igreja, batismo no Espírito Santo. “O Espírito Santo provém de Deus, sopro da sua boca, e tem o poder de santificar, abolir as divisões, dissolver a confusão devida ao pecado… Como Luz inteligível é Ele que dá significado à oração e vigor à missão evangelizadora, faz arder os corações de quem escuta a feliz mensagem, e inspira a arte cristã e a melodia litúrgica.”
Nas saudações depois da recitação do Regina Coeli, o Papa evocou “a causa da paz no mundo” e a necessidade de que a família humana, por acção do Espírito do Pentecostes, redescubra “a sua fundamental unidade”. Esta referência à promoção da paz foi feita pelo Papa depois de ter evocado a beatificação, nesta segunda-feira, em Dresda, na Alemanha, do padre e mártir Alois Andritzki, morto pelos nacionais-socialistas em 1943, com 28 anos de idade. “Louvemos o Senhor por este heróico testemunho da fé, que se vem juntar à fileira de quantos deram a vida em nome de Cristo, nos campos de concentração. Desejaria confiar à sua intercessão, hoje que é Pentecostes, a causa da paz no mundo. Possa o Espírito santo inspirar corajosos propósitos de paz e apoiar o empenho de os concretizar, para que o diálogo prevaleça sobre as armas e o respeito pela dignidade do homem supere os interesses de parte. Que o Espírito, que é vínculo de comunhão, corrija os corações desviados pelo egoísmo e ajude a família humana a redescobrir e a defender com vigilância a sua fundamental unidade”.
Nas saudações depois da recitação do Regina Coeli, o Papa evocou “a causa da paz no mundo” e a necessidade de que a família humana, por acção do Espírito do Pentecostes, redescubra “a sua fundamental unidade”. Esta referência à promoção da paz foi feita pelo Papa depois de ter evocado a beatificação, nesta segunda-feira, em Dresda, na Alemanha, do padre e mártir Alois Andritzki, morto pelos nacionais-socialistas em 1943, com 28 anos de idade. “Louvemos o Senhor por este heróico testemunho da fé, que se vem juntar à fileira de quantos deram a vida em nome de Cristo, nos campos de concentração. Desejaria confiar à sua intercessão, hoje que é Pentecostes, a causa da paz no mundo. Possa o Espírito santo inspirar corajosos propósitos de paz e apoiar o empenho de os concretizar, para que o diálogo prevaleça sobre as armas e o respeito pela dignidade do homem supere os interesses de parte. Que o Espírito, que é vínculo de comunhão, corrija os corações desviados pelo egoísmo e ajude a família humana a redescobrir e a defender com vigilância a sua fundamental unidade”.
Santo Padre na solenidade do Pentecostes
A Igreja é católica desde o primeiro momento
A Igreja é católica desde o primeiro momento
"Graças ao Espírito Santo recebido no Pentecostes, a Igreja é católica desde o primeiro momento e abraça o mundo inteiro”: sublinhou-o Bento XVI, na homilia da missa, na basílica de São Pedro. Começando por evocar o Salmo responsorial, o Papa pôs em destaque que o Espírito do Pentecostes é o Espírito que animou a Criação. Criação e Redenção constituem um só mistério de amor e salvação: “o Espírito criador de todas as coisas, e o Espírito Santo que Cristo fez descer do Pai sobre a comunidade dos discípulos, são um e mesmo (Espírito): criação e redenção pertencem-se reciprocamente e constituem, em profundidade, um único mistério de amor e de salvação. Para nós cristãos, o mundo é fruto de um acto de amor de Deus, que fez todas as coisas e do qual Ele se alegra porque é ‘coisa boa’, ‘coisa muito boa'. Portanto Deus não é o totalmente Outro, inominável e obscuro. Deus revela-se, tem um rosto. Deus é razão, Deus é vontade, Deus é amor, Deus é beleza”.
Passando depois à segunda leitura (da primeira Carta aos Coríntios), Bento XVI fez notar que também aqui se adverte a relação entre o Pai e o Filho, no mistério do Espírito Criador. O Espírito Santo é Aquele que nos faz reconhecer Cristo como o Senhor. Finalmente o Evangelho “oferece uma maravilhosa imagem para clarificar a ligação entre Jesus, o Espírito Santo e o Pai: o Espírito Santo é representado como o sopro de Jesus Cristo ressuscitado”. “O Espírito Santo, Criador, é ao mesmo tempo Espírito de Jesus Cristo, de tal modo, porém, que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são um só e único Deus”. E, à luz da primeira Leitura, observou o Papa, podemos ainda acrescentar: “o Espírito Santo anima a Igreja. Esta não deriva da vontade humana, da reflexão, da habilidade do homem e da sua capacidade organizativa. A Igreja é – sim – o Corpo de Cristo, animado pelo Espírito Santo”.
Com o acontecimento do Pentecostes exprime-se um novo Sinai, o dom de um novo Pacto, em que a aliança com o povo de Israel se estende a todos os povos da Terra. E este facto é referido por são Lucas através do elenco de tantas diferentes populações. É-nos assim dito uma coisa muito importante: “que a Igreja é católica desde o primeiro momento, que a sua universalidade não é o fruto da inclusão sucessiva de diversas comunidades. De facto, desde o primeiro instante o Espírito Santo criou-a como a Igreja de todos os povos. Ela abraça o mundo inteiro, ultrapassa todas as fronteiras de raça, classe, nação; abate todas as barreiras e une os homens na profissão do Deus uno e trino. Desde o início a Igreja é una, católica e apostólica: é esta a sua verdadeira natureza e como tal deve ser reconhecida. Ela é santa, não graças à capacidade dos seus membros, mas porque o próprio Deus, com o seu Espírito, a cria e santifica sempre”.
E Bento XVI concluiu a homilia de Pentecostes recordando a “belíssima expressão” do Evangelho do dia: “Os discípulos rejubilaram ao ver o Senhor”. “Estas palavras são profundamente humanas. O Amigo perdido está de novo presente, e quem antes estava perturbado e ansioso, agora alegra-se. Mas (a expressão) diz muito mais ainda. Porque o Amigo perdido não vem de um lugar qualquer, mas sim da noite da morte, que Ele atravessou! Ele não é uma pessoa qualquer, mas o Amigo e ao mesmo tempo Aquele que é a Verdade que faz viver os homens. E isto dá, não uma alegria qualquer, mas a própria alegria, dom do Espírito Santo”.
Passando depois à segunda leitura (da primeira Carta aos Coríntios), Bento XVI fez notar que também aqui se adverte a relação entre o Pai e o Filho, no mistério do Espírito Criador. O Espírito Santo é Aquele que nos faz reconhecer Cristo como o Senhor. Finalmente o Evangelho “oferece uma maravilhosa imagem para clarificar a ligação entre Jesus, o Espírito Santo e o Pai: o Espírito Santo é representado como o sopro de Jesus Cristo ressuscitado”. “O Espírito Santo, Criador, é ao mesmo tempo Espírito de Jesus Cristo, de tal modo, porém, que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são um só e único Deus”. E, à luz da primeira Leitura, observou o Papa, podemos ainda acrescentar: “o Espírito Santo anima a Igreja. Esta não deriva da vontade humana, da reflexão, da habilidade do homem e da sua capacidade organizativa. A Igreja é – sim – o Corpo de Cristo, animado pelo Espírito Santo”.
Com o acontecimento do Pentecostes exprime-se um novo Sinai, o dom de um novo Pacto, em que a aliança com o povo de Israel se estende a todos os povos da Terra. E este facto é referido por são Lucas através do elenco de tantas diferentes populações. É-nos assim dito uma coisa muito importante: “que a Igreja é católica desde o primeiro momento, que a sua universalidade não é o fruto da inclusão sucessiva de diversas comunidades. De facto, desde o primeiro instante o Espírito Santo criou-a como a Igreja de todos os povos. Ela abraça o mundo inteiro, ultrapassa todas as fronteiras de raça, classe, nação; abate todas as barreiras e une os homens na profissão do Deus uno e trino. Desde o início a Igreja é una, católica e apostólica: é esta a sua verdadeira natureza e como tal deve ser reconhecida. Ela é santa, não graças à capacidade dos seus membros, mas porque o próprio Deus, com o seu Espírito, a cria e santifica sempre”.
E Bento XVI concluiu a homilia de Pentecostes recordando a “belíssima expressão” do Evangelho do dia: “Os discípulos rejubilaram ao ver o Senhor”. “Estas palavras são profundamente humanas. O Amigo perdido está de novo presente, e quem antes estava perturbado e ansioso, agora alegra-se. Mas (a expressão) diz muito mais ainda. Porque o Amigo perdido não vem de um lugar qualquer, mas sim da noite da morte, que Ele atravessou! Ele não é uma pessoa qualquer, mas o Amigo e ao mesmo tempo Aquele que é a Verdade que faz viver os homens. E isto dá, não uma alegria qualquer, mas a própria alegria, dom do Espírito Santo”.
domingo, 12 de junho de 2011
Solenidade do Pentecostes
«Recebei o Espírito Santo... »
Vinde, ó santo Espírito, vinde, Amor ardente,
acendei na terra vossa luz fulgente.
Vinde, Pai dos pobres: na dor e aflições,
vinde encher de gozo nossos corações.
Benfeitor supremo em todo o momento,
habitando em nós sois o nosso alento.
Descanso na luta e na paz encanto,
no calor sois brisa, conforto no pranto.
Luz de santidade, que no Céu ardeis,
abrasai as almas dos vossos fiéis.
Sem a vossa força e favor clemente,
nada há no homem que seja inocente.
Lavai nossas manchas, a aridez regai,
sarai os enfermos e a todos salvai.
Abrandai durezas para os caminhantes,
animai os tristes, guiai os errantes.
Vossos sete dons concedei à alma
do que em Vós confia: Virtude na vida,
amparo na morte, no Céu alegria.
Leitura dos Actos dos Apóstolos, 2, 1-11
Quando chegou o dia de Pentecostes, os Apóstolos estavam todos reunidos no mesmo lugar. Subitamente, fez-se ouvir, vindo do Céu, um rumor semelhante a forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde se encontravam. Viram então aparecer uma espécie de línguas de fogo, que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que se exprimissem. Residiam em Jerusalém judeus piedosos, procedentes de todas as nações que há debaixo do céu. Ao ouvir aquele ruído, a multidão reuniu-se e ficou muito admirada, pois cada qual os ouvia falar na sua própria língua. Atónitos e maravilhados, diziam:«Não são todos galileus os que estão a falar? Então, como é que os ouve cada um de nós falar na sua própria língua? Partos, medos, elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egipto e das regiões da Líbia, vizinha de Cirene, colonos de Roma, tanto judeus como prosélitos, cretenses e árabes, ouvimo-los proclamar nas nossas línguas as maravilhas de Deus».
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo São João, 20,19-23
Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, colocou-Se no meio deles e disse-lhes:
«A paz esteja convosco».
Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo:
«A paz esteja convosco.
Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós».
Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes:
«Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes serão retidos».
Solenidade do Pentecostes
Ladainha do Espírito Santo
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Divino Espírito Santo, ouvi-nos.
Espírito Paráclito, atendei-nos.
Deus Pai dos céus, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.
Espírito da verdade, tende piedade de nós.
Espírito da sabedoria, tende piedade de nós.
Espírito da inteligência, tende piedade de nós.
Espírito da fortaleza, tende piedade de nós.
Espírito da piedade, tende piedade de nós.
Espírito do bom conselho, tende piedade de nós.
Espírito da ciência, tende piedade de nós.
Espírito do santo temor, tende piedade de nós.
Espírito da caridade, tende piedade de nós.
Espírito da alegria, tende piedade de nós.
Espírito da paz, tende piedade de nós.
Espírito das virtudes, tende piedade de nós.
Espírito de toda a graça, tende piedade de nós.
Espírito da adopção dos filhos de Deus, tende piedade de nós
Purificador das nossas almas, tende piedade de nós.
Santificador e guia da Igreja Católica, tende piedade de nós.
Distribuidor dos dons celestes, tende piedade de nós.
Conhecedor dos pensamentos e das intenções do coração, tende piedade de nós.
Doçura dos que começam a vos servir, tende piedade de nós.
Coroa dos perfeitos, tende piedade de nós.
Alegria dos anjos, tende piedade de nós.
Luz dos patriarcas, tende piedade de nós.
Inspiração dos profetas, tende piedade de nós.
Palavra e sabedoria dos apóstolos, tende piedade de nós.
Vitória dos mártires, tende piedade de nós.
Ciência dos confessores, tende piedade de nós.
Pureza das virgens, tende piedade de nós.
Unção de todos os santos, tende piedade de nós.
Sede-nos propício, perdoai-nos, Senhor.
Sede-nos propício, atendei-nos, Senhor.
De todo o pecado, livrai-nos Senhor.
De todas as tentações e ciladas do demónio, livrai-nos Senhor.
De toda a presunção e desesperação, livrai-nos Senhor.
Do ataque à verdade conhecida, livrai-nos Senhor.
Da inveja da graça fraterna, livrai-nos Senhor.
De toda a obstinação e impenitência, livrai-nos Senhor.
De toda a negligência e temor do espírito, livrai-nos Senhor.
De toda a impureza da mente e do corpo, livrai-nos Senhor.
De todas as heresias e erros, livrai-nos Senhor.
De todo o mau espírito, livrai-nos Senhor.
Da morte má e eterna, livrai-nos Senhor.
Pela vossa eterna procedência do Pai e do Filho, livrai-nos Senhor.
Pela milagrosa Conceição do Filho de Deus, livrai-nos Senhor.
Pela vossa descida sobre Jesus Cristo baptizado, livrai-nos Senhor.
Pela vossa vinda sobre os discípulos do Senhor, livrai-nos Senhor.
No dia do juízo, livrai-nos Senhor.
Ainda que pecadores, nós vos rogamos, ouvi-nos.
Para que nos perdoeis,
nós vos rogamos, ouvi-nos.
Para que vos digneis vivificar e santificar todos os membros da Igreja,
nós vos rogamos, ouvi-nos.
Para que vos digneis conceder-nos o dom da verdadeira piedade, devoção e oração,
nós vos rogamos, ouvi-nos.
Para que vos digneis inspirar-nos sinceros afectos de misericórdia e de caridade,
nós vos rogamos, ouvi-nos.
Para que vos digneis criar em nós um espírito novo e um coração puro,
nós vos rogamos, ouvi-nos.
Para que vos digneis conceder-nos verdadeira paz e tranquilidade do coração,
nós vos rogamos, ouvi-nos.
Para que vos digneis fazer-nos dignos e fortes, para suportar as perseguições pela justiça,
nós vos rogamos, ouvi-nos.
Para que vos digneis confirmar-nos em vossa graça,
nós vos rogamos, ouvi-nos.
Para que vos digneis receber-nos no número dos vossos eleitos,
nós vos rogamos, ouvi-nos.
Para que vos digneis ouvir-nos,
nós vos rogamos, ouvi-nos.
Espírito de Deus, nós vos rogamos, ouvi-nos.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
enviai-nos o Espírito Santo.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
mandai-nos o Espírito prometido do Pai.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
dai-nos o Espírito bom.
Espírito Santo, ouvi-nos.
Espírito Consolador, atendei-nos.
Enviai o vosso Espírito e tudo será criado,
E renovareis a face da terra.
Deus nosso Pai, que instruístes os corações dos vossos fiéis, com a luz do Espírito Santo, concedei-nos que no mesmo Espírito conheçamos o que é recto, e gozemos sempre das suas consolações. Por Cristo, Nosso Senhor.
Amen
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Divino Espírito Santo, ouvi-nos.
Espírito Paráclito, atendei-nos.
Deus Pai dos céus, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.
Espírito da verdade, tende piedade de nós.
Espírito da sabedoria, tende piedade de nós.
Espírito da inteligência, tende piedade de nós.
Espírito da fortaleza, tende piedade de nós.
Espírito da piedade, tende piedade de nós.
Espírito do bom conselho, tende piedade de nós.
Espírito da ciência, tende piedade de nós.
Espírito do santo temor, tende piedade de nós.
Espírito da caridade, tende piedade de nós.
Espírito da alegria, tende piedade de nós.
Espírito da paz, tende piedade de nós.
Espírito das virtudes, tende piedade de nós.
Espírito de toda a graça, tende piedade de nós.
Espírito da adopção dos filhos de Deus, tende piedade de nós
Purificador das nossas almas, tende piedade de nós.
Santificador e guia da Igreja Católica, tende piedade de nós.
Distribuidor dos dons celestes, tende piedade de nós.
Conhecedor dos pensamentos e das intenções do coração, tende piedade de nós.
Doçura dos que começam a vos servir, tende piedade de nós.
Coroa dos perfeitos, tende piedade de nós.
Alegria dos anjos, tende piedade de nós.
Luz dos patriarcas, tende piedade de nós.
Inspiração dos profetas, tende piedade de nós.
Palavra e sabedoria dos apóstolos, tende piedade de nós.
Vitória dos mártires, tende piedade de nós.
Ciência dos confessores, tende piedade de nós.
Pureza das virgens, tende piedade de nós.
Unção de todos os santos, tende piedade de nós.
Sede-nos propício, perdoai-nos, Senhor.
Sede-nos propício, atendei-nos, Senhor.
De todo o pecado, livrai-nos Senhor.
De todas as tentações e ciladas do demónio, livrai-nos Senhor.
De toda a presunção e desesperação, livrai-nos Senhor.
Do ataque à verdade conhecida, livrai-nos Senhor.
Da inveja da graça fraterna, livrai-nos Senhor.
De toda a obstinação e impenitência, livrai-nos Senhor.
De toda a negligência e temor do espírito, livrai-nos Senhor.
De toda a impureza da mente e do corpo, livrai-nos Senhor.
De todas as heresias e erros, livrai-nos Senhor.
De todo o mau espírito, livrai-nos Senhor.
Da morte má e eterna, livrai-nos Senhor.
Pela vossa eterna procedência do Pai e do Filho, livrai-nos Senhor.
Pela milagrosa Conceição do Filho de Deus, livrai-nos Senhor.
Pela vossa descida sobre Jesus Cristo baptizado, livrai-nos Senhor.
Pela vossa vinda sobre os discípulos do Senhor, livrai-nos Senhor.
No dia do juízo, livrai-nos Senhor.
Ainda que pecadores, nós vos rogamos, ouvi-nos.
Para que nos perdoeis,
nós vos rogamos, ouvi-nos.
Para que vos digneis vivificar e santificar todos os membros da Igreja,
nós vos rogamos, ouvi-nos.
Para que vos digneis conceder-nos o dom da verdadeira piedade, devoção e oração,
nós vos rogamos, ouvi-nos.
Para que vos digneis inspirar-nos sinceros afectos de misericórdia e de caridade,
nós vos rogamos, ouvi-nos.
Para que vos digneis criar em nós um espírito novo e um coração puro,
nós vos rogamos, ouvi-nos.
Para que vos digneis conceder-nos verdadeira paz e tranquilidade do coração,
nós vos rogamos, ouvi-nos.
Para que vos digneis fazer-nos dignos e fortes, para suportar as perseguições pela justiça,
nós vos rogamos, ouvi-nos.
Para que vos digneis confirmar-nos em vossa graça,
nós vos rogamos, ouvi-nos.
Para que vos digneis receber-nos no número dos vossos eleitos,
nós vos rogamos, ouvi-nos.
Para que vos digneis ouvir-nos,
nós vos rogamos, ouvi-nos.
Espírito de Deus, nós vos rogamos, ouvi-nos.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
enviai-nos o Espírito Santo.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
mandai-nos o Espírito prometido do Pai.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
dai-nos o Espírito bom.
Espírito Santo, ouvi-nos.
Espírito Consolador, atendei-nos.
Enviai o vosso Espírito e tudo será criado,
E renovareis a face da terra.
Deus nosso Pai, que instruístes os corações dos vossos fiéis, com a luz do Espírito Santo, concedei-nos que no mesmo Espírito conheçamos o que é recto, e gozemos sempre das suas consolações. Por Cristo, Nosso Senhor.
Amen
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