sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O grito e a esperança

No dia 11 deste mês celebra-se o Dia Mundial do Doente. Mais uma vez somos confrontados  com o mistério do sofrimento. Todas as pessoas, instintivamente, lutam contra o sofrimento e temem que ele lhes bata à porta, sobretudo quando se trata de uma doença grave. Qual deverá ser a melhor atitude de um cristão, quando se sentir prisioneiro da doença?

Gritar o sofrimento

A melhor atitude consiste em voltar-se para Deus e gritar. Assim fizeramos salmistas do Antigo Testamento, e cujos salmos ainda hoje recitamos, assumindo como nossos os seus sentimentos. «Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes? Como estais longe da minha oração, das palavras do meu lamento? Clamo de dia e não me respondeis, clamo de noite e não prestais atenção» (Sl 21).
É, pois, normal, que o doente grite por socorro, na certeza de que Deus está próximo e escuta os seus filhos. Ele está muito perto dos corações abatidos. Somos todos preciosos a seus olhos.

A firme esperança

Uma outra atitude consiste em manter sempre firme a esperança na vitória da vida. Esta esperança é uma força que ajuda o doente a lutar com todas as forças por recuperar a saúde. Deus alegra-se cada vez que alguém consegue vencer a doença. Sabemos isto porque Jesus, na sua vida pública, compadecia-se dos doentes e curava-os dos seus males.
E nas situações em que a doença é terminal? É então que a esperança deverá ser mais firme. Jesus morreu mas ressuscitou. E se Ele ressuscitou, também Deus, pelo seu poder, nos dará uma vida nova e feliz.



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