«O Governo não soube prever e prevenir a crise e agora terá de encontrar respostas para evitar um impacto maior na vida dos portugueses, diz o Bispo Auxiliar do Porto, em entrevista à Renascença.
Para D. João Lavrador, é preciso olhar menos para as estatísticas e mais para as situações de desemprego e de pobreza. Nesta entrevista em Fátima, a menos de 72 horas do simpósio da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) sobre a situação social do país, o Bispo Auxiliar do Porto pede mais verdade e seriedade em tempo de eleições. D. João Lavrador sublinha que “o papel da Igreja é dar sempre sinais de esperança”, sobretudo, neste “momento crítico e muito doloroso” para os portugueses.
Relativamente ao caso concreto da Diocese do Porto, o Bispo Auxiliar diz que “os sinais da crise são as próprias pessoas” que recorrem à Igreja, cada vez em maior número, a pedir ajuda para fazer face aos seus problemas económicos. “Normalmente, a nível social, olha-se para os desempregados como números, são percentagens (…) mas por trás destes números estão realidades pessoais, famílias que estão a passar fome, sem emprego e que não têm abertura para a solução das suas vidas”, afirma D. João Lavrador».
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