terça-feira, 28 de junho de 2016

Refeitórios Sociais

Amigos:

Hoje venho dar a conhecer a evolução do processo de criação dos restaurantes sociais que vão funcionar brevemente na cidade, começando pelo que vai abrir no edifício do Hospital do Terço, à Batalha, a partir de meados do próximo mês de Julho.

A notícia foi divulgada na reunião realizada no local do refeitório no passado dia 20 em que esteve presente em representação de Franjas Sociais o nosso amigo Luís Barroco, que, informando, redigiu o texto que segue.

"Decorreu no passado dia 20, no Hospital do Terço, no Porto, uma reunião entre todos os envolvidos no combate a situações de probreza e extrema probreza , para acertar agulhas quanto à abertura do restaurante solidário, prevista para meados do próximo mês de julho. Será o primeiro de uma série de quatro pensados para a cidade de forma a cobrir situações de carência nutritiva identificadas pelas associações de solidariedade social e voluntários que diariamente percorrem as ruas desta cidade.
A iniciativa, que conta também com a participação da câmara municipal e a segurança social da cidade e outras entidades, está inscrita na acção interventiva do Núcleo de Inserção da Pessoa Sem Abrigo, do Porto, e pretende não só fornecer uma refeição diária nutricionalmente equilibrada a todos os que lá se deslocarem, como também poder identificar com maior assertividade as diversas carências que caracterizam as populações desfavorecidas e excluídas e assim poder promover uma melhor inclusão.
O restaurante solidário funcionará diariamente nas instalações do Hospital do Terço, com um horário previsto entre as 20h e 22.30h, todos os dias."

Luís Ricardo Barroco

Segundo informações complementares que nos têm chegado, a confecção das refeições fica a cargo das irmãzinhas com apoio de voluntários dos diversos grupos, e estes fornecerão os géneros necessários e os restantes complementos que até agora   têm obtido nas confeitarias.
É evidente que a abertura deste e dos restantes refeitórios, pela forma de funcionamento e horário de distribuição das refeições nos vai fazer adequar o nosso modo de estar na rua.
Prevê-se que, a partir do funcionamento pleno dos refeitórios, seja impedida a distribuição de refeições nas ruas da cidade. Se assim for, teremos de rever a nossa actuação futura, limitando-nos, por exemplo, a simples visitas aos locais de ajuntamento, que esses nunca vão desaparecer. Para isso, temos pelo nosso lado o conhecimento e empatia já criados que nos vem facilitar a tarefa.
Para já, e porque ainda temos essa possibilidade, poderemos continuar a distribuição noutros locais da cidade.

Por outro lado, porque a falta de voluntários do Porto que possam colmatar a falta da segunda viatura aconselhou à redução do número de kits a distribuir, e essa falta permanece, e porque convém assegurar que a noite não se torne demasiado longa para permitir o regresso atempado a casa dos jovens de Carregosa, sugere-se à administração do grupo que mantenha para a próxima saída o número máximo de 70 kits eliminando a volta pelos bairros e isolados.

Para Agosto, e em função dos resultados da saída de Julho e da distribuição que ocorrer na Batalha, convém fazer nova actualização das quantidades.

F. S.

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