sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Janeiro de 2015 - a nossa oração


 EVANGELHO – Mt 5,1-12 Naquele tempo, ao ver as multidões, Jesus subiu ao monte e sentou-Se. Rodearam-n’O os discípulos e Ele começou a ensiná-los, dizendo:
«Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
Bem-aventurados os humildes, porque possuirão a terra.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.
Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados sereis, quando, por minha causa, vos insultarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós. Alegrai-vos e exultai, porque é grande nos Céus a vossa recompensa».
As bem-aventuranças definem sempre uma alegria oferecida por Deus.
Jesus proclama “bem-aventurados” aqueles que estão numa situação de debilidade, de pobreza, porque Deus está a ponto de instaurar o “Reino” e a situação destes “pobres” vai mudar radicalmente; além disso, são “bem-aventurados” porque, na sua fragilidade, debilidade e dependência, estão de espírito aberto e coração disponível para acolher a proposta de salvação e libertação que Deus lhes oferece em Jesus.
Os “pobres em espírito” são aqueles que aceitam renunciar, livremente, aos bens, ao próprio orgulho e auto-suficiência, para se colocarem, incondicionalmente, nas mãos de Deus, para servirem os irmãos e partilharem tudo com eles. Os “mansos” não são os fracos, os que suportam passivamente as injustiças, os que se conformam com as violências orquestradas pelos poderosos; mas são aqueles que recusam a violência, que são tolerantes e pacíficos, embora sejam, muitas vezes, vítimas dos abusos e prepotências dos injustos…
Os “que choram” são aqueles que vivem na aflição, na dor, no sofrimento provocados pela injustiça, pela miséria, pelo egoísmo; a chegada do “Reino” vai fazer com que a sua triste situação se mude em consolação e alegria “os que têm fome e sede de justiça”.
Provavelmente, a justiça deve entender-se, aqui, em sentido bíblico – isto é, no sentido da fidelidade total aos compromissos assumidos.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Ceia de Natal - Blog da Dani

Este ano a Ana desenhou 3 desenhos e a D. Palmira aqueceu-me (muito mais do que) as mãos. 
Ana- "Tu és a rainha e vives num castelo" _ é assim o mundo de fantasia de uma criança de 6 anos. 
D. Palmira- "Ai menina, que riso" _ é muito bom fazê-la rir! E as mãos quentes dela? Uma maravilha!
Pessoas- "Foi um prazer conhecê-la menina." "Muito obrigada pela simpatia."
É muito mais do que Natal.
— em ceia dos sem abrigo.