domingo, 27 de abril de 2014

Na rua, outra vez...

Abril...
 
A saída deste mês foi antecedida de interrogações. Primeiro foi a amiga Mª. de Lurdes que teve de ir apoiar a mãe, idosa e que deu uma queda. Esta senhora tem tido um papel decisivo no grupo desde a primeira hora, e é uma grande e activa colaboradora. Depois foram os escuteiros a dar conta que não poderiam ir por terem a sua peregrinação a Fátima...
O recurso foi contactar os jovens das paróquias de Carregosa, Vila Cova de Perrinho e Chave para saber se poderiam dar um esforço extra para colmatar aquelas faltas. A resposta foi rápida e afirmativa.
Redistribuiram-se as quantidades perfazendo 120 sacos individuais. Porém, à última hora, de Carregosa telefonem a dizer que só estavam dois voluntários para preparar as coisas...
De duas confeitarias disseram-nos que ninguém os tinha avisado!
Preparámo-nos para o que viesse...
À hora habitual começámos a reunir as contribuições dos voluntários e as surpresas começaram: sandes de um e outro lado, fruta, doces, salgados... Reforçámos os sacos com 4 sandes, fruta, doces e salgados, perfazendo 125! E dos 4 voluntários esperados acabaram por aparecer 16! Decididamente temos de CONFIAR.
 
E saímos, indo pelos Bairros e correndo a cidade. O trivial: droga e miséria nos bairros, carência e sem-abrigo nas ruas. Um dar e receber. Dar aqui uma palavra amiga e matar a fome, ouvir ali a fome de falar. Outra forma de carência: a de ser reconhecido como alguém que existe e ocupa um lugar único no mundo, e de se ver ouvido.
Desta noite e das muitas histórias que sempre aparecem ficou-nos a do Manuel, de Chaves, que se "colou" ao grupo na Batalha. Recebeu o seu farnel mas continuou ali, falando, falando, falando... No final, convidámo-lo a rezar connosco uma oração de agradecimento por aquela noite ao que acedeu com gosto. Compenetrado vi-o acompanhar o Pai-Nosso com seriedade, e, ao entoarmos o "Boa Noite, Boa Noite Maria..." via-se-lhe sair pela boca a comoção e dos olhos lágrimas que pareciam sair-lhe do fundo da alma!
Se aquela noite não tivesse valido por mais nada tinha valido a pena por aquele momento!
Ao menos naquele dia e naquela hora o Manuel sentiu-se gente, e sentiu vibrar o seu coração, talvez tocado com a graça de, além de gente, se sentir filho amado de Deus!
 
Franjas Sociais

Páscoa

Está a terminar a semana da Páscoa, que desejamos que tenha sido boa para todos os amigos e seguidores deste espaço.

Páscoa é tempo de conversão e de alegria. De conversão para corresponder ao sacrifício de Cristo, que se entregou pela nossa salvação; de alegria porque nos reabriu as portas do Céu e nos assegurou a ressurreição.

Pela Páscoa de Jesus o Céu é nosso destino, basta dizer-lhe SIM e segui-lo.

Por isso, cantemos ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA!

sexta-feira, 4 de abril de 2014

S. José de Anchieta

São José de Anchieta




Cidade do Vaticano (RV) – Anchieta é santo. Na manhã desta quinta-feira, 03 de abril, o Papa Francisco recebeu em audiência, no Vaticano, o Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato.

Depois de ouvir o relatório sobre a vida e a obra do “Apóstolo do Brasil”, o Pontífice assinou o decreto que reconhece a figura e a grandeza do missionário, colocando assim seu testemunho como exemplo para os cristãos de todo o mundo.

O primeiro pedido de canonização foi feito há exatos 417 anos. Já o último ocorreu em outubro passado, por iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Em dezembro, como revelou o Presidente da CNBB à Rádio Vaticano, o Card. Raymundo Damasceno Assis recebeu um telefonema pessoal do Santo Padre, respondendo positivamente ao pedido.

Trata-se do primeiro santo de 2014 e o segundo jesuíta a ser canonizado pelo Papa Francisco. Antes dele, em dezembro do ano passado foi a vez de Pedro Fabro.

“A santidade do grande homem de Deus foi reconhecida”, declarou logo após a assinatura do decreto o Vice-Postulador da Causa, Pe. Cesar Augusto dos Santos, que também é responsável pelo Programa Brasileiro da Rádio Vaticano.

No entanto, a canonização de José de Anchieta se insere num contexto mais amplo, de reconhecimento da santidade de outros dois evangelizadores da América: a Ir. Maria da Encarnação e o Bispo Francisco de Montmorency-Laval – dois franceses que viveram no Canadá.

Não se trata de um caso, pois os três novos santos foram beatificados juntos pelo Papa João Paulo II, em 22 de junho de 1980. Naquela mesma cerimônia, também foram beatificados Pedro de Betancur e jovem indígena Catarina Tekakwitha – ambos já canonizados. Portanto, faltava o reconhecimento dos outros três – o que aconteceu na manhã desta quinta-feira.

Anchieta e os Papas

A importância de Anchieta e seu papel fundamental para a evangelização do Brasil já eram conhecidos pelos Pontífices. Na sua cerimônia de beatificação, João Paulo II se referiu a Anchieta como “um incansável e genial missionário”:

“Seu zelo ardente o move a realizar inúmeras viagens, cobrindo distâncias imensas no meio de grandes perigos. Mas a oração contínua, a mortificação constante, a caridade fervente, a bondade paternal, a união íntima com Deus, a devoção filial à Virgem Santíssima — que ele celebra em um longo poema de elegantes versos latinos —, dão a este grande filho de Santo Inácio uma força sobre-humana, especialmente quando deve defender contras as injustiças dos colonizadores os seus irmãos indígenas. Para eles compõe um catecismo, adaptado à sua mentalidade e que contribuiu grandemente para a sua cristianização. Por tudo isto ele bem mereceu o título de «apóstolo do Brasil”.

Por sua vez, o Papa Bento XVI, na mensagem para a 28ª Jornada Mundial da Juventude, apresentou o sacerdote jesuíta como um modelo para os jovens: “Penso, por exemplo, no Beato José de Anchieta, jovem jesuíta espanhol do século XVI, que partiu em missão para o Brasil quando tinha menos de vinte anos e se tornou um grande apóstolo do Novo Mundo”.

Anteriormente, em discurso aos Bispos dos Regionais Norte 1 e Noroeste, em visita ad Limina Apostolorum em outubro de 2010, Bento XVI disse: “Ao pensar nos desafios que esta proposta de renovação missionária supõe para vós, Prelados brasileiros, vem-me à mente a figura do Beato José de Anchieta. Com efeito a sua incansável e generosíssima atividade apostólica, não isenta de graves perigos, que fez com que a Palavra de Deus se propagasse tanto entre os índios quanto entre os portugueses – razão pela qual desde o momento de sua morte recebeu o epíteto de Apóstolo do Brasil – pode servir de modelo para ajudar as vossas Igrejas particulares a encontrar os caminhos para empreender a formação dos discípulos missionários no espírito da Conferência de Aparecida”.

Já Francisco escolheu a praia de Copacabana, na missa pela 28ª JMJ no Rio de Janeiro, para falar do sacerdote jesuíta, com estas palavras: “A Igreja precisa de vocês, do entusiasmo, da criatividade e da alegria que lhes caracterizam! Um grande apóstolo do Brasil, o Bem-aventurado José de Anchieta, partiu em missão quando tinha apenas dezenove anos! Sabem qual é o melhor instrumento para evangelizar os jovens? Outro jovem! Este é o caminho a ser percorrido por vocês!”.

(BF)


Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/04/03/s%C3%A3o_jos%C3%A9_de_anchieta/bra-786800
do site da Rádio Vaticano

Abril: Nova saída

Caros amigos:

A próxima ida à rua será no dia 9 deste mês.

Por impedimento não podemos contar com a D. Maria de Lurdes nem com os escuteiros.
Por isso teremos de reforçar a contribuição dos que se encontram disponíveis.

Considerando que no passado mês de Março voltaram a verificar-se sobras e uma vez que estamos reduzidos, vamos preparar apenas 120 sacos que ficarão assim distribuídos:

C.F./Virgínia - 50 sacos + 1 termo de café
Sofia - 4 termos de café/café com leite
Paróquias de Carregosa/VCPerrinho/Chave - 70 sacos + x termos de café/café com leite.

O conteúdo-base mantém-se como do antecedente, não se enjeitando as demais contribuições que vierem.

Devido à falha dos escuteiros é de esperar que se verifique diminuição da quantidade de doces e salgados pelo que se apela a um esforço extra na recolha para colmatar aquela falta.

Boa preparação.

C.F.