segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Importância dos voluntários na acção da Igreja

Nota pastoral destaca voluntariado «ao serviço da evangelização»


A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) reconheceu hoje a importância dos voluntários na acção da Igreja Católica, “especialmente nas paróquias e movimentos”.
Os bispos sublinham a necessidade do “voluntariado ao serviço da evangelização” na sua nota pastoral sobre o Ano Europeu, divulgada esta quinta-feira, dia 16, com o título «Voluntariado e nova Consciência Social».
Segundo o documento, esta dinâmica “conta com milhares de voluntários, gratuitamente empenhados nas diversas acções eclesiais, nomeadamente a catequese, a animação litúrgica, a pastoral familiar, a participação nos órgãos de administração e co-responsabilidade pastoral”.
A nota fala, especificamente, no “voluntariado missionário, próximo do Voluntariado Internacional para a Cooperação, sobretudo destinado para acções fora do país, inserido em projectos de promoção humana e social, em áreas como a educação e formação, a saúde, o associativismo, o apoio comunitário e social, a capacitação técnica de agentes locais”.
Esta realidade, assinala a CEP, “procura ser sinal de fraternidade global, despertando a opinião pública para as questões do desenvolvimento”.
“Lembramos, em atitude de reconhecimento e gratidão, os vários milhares de voluntários que, nas últimas décadas, partiram de Portugal em missão, na sua maioria ligados a institutos missionários «ad gentes»”, pode ler-se.
No documento destaca-se o "trabalho específico em hospitais, em prisões e em instituições de solidariedade social, para o qual se exige uma preparação adequada e uma integração nas normas das instituições onde actuam".
A nota alude ao voluntariado na educação, "seja através dos alunos na resolução dos problemas da vida real, seja na participação das famílias e das comunidades nas actividades da escola, falando também do “voluntariado na dimensão cultural, que ganha cada vez mais adeptos”.
“Dedicar os tempos livres ao cultivo da música, seja em filarmónicas ou grupos corais, à conservação e promoção do património, arquivos, bibliotecas, museus e outros centros culturais valoriza quem se dedica e permite disponibilizar os bens culturais à comunidade, de modo mais rápido e económico”, indicam os bispos.
A CEP aponta ainda os exemplos que chegam de áreas como o “voluntariado de socorro de emergência, sobretudo através de instituições como os Bombeiros, a Cruz Vermelha e a Caritas”, o “voluntariado no campo ecológico” e o “voluntariado dos direitos humanos, com especial significado na defesa da vida, na promoção da justiça e da paz entre as pessoas e entre os povos”.
“Entrevemos na experiência do voluntariado o paradigma de uma nova visão da sociedade para a qual nos impele o anúncio do Reino novo de Jesus”, concluem os bispos.
2011 é o Ano Europeu do Voluntariado, por decisão do Conselho de Ministros da União Europeia, com o objectivo de estimular o desenvolvimento de “actividades voluntárias que promovam uma cidadania activa”.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Nossa Senhora de Medjugorje

Mensagem  para Marija, a 25 de Fevereiro de 2011


















«Queridos filhos! A natureza acorda e nas árvores já se vêem os primeiros rebentos que darão as mais belas flores e frutos. Desejo que vocês, também, trabalhem na vossa conversão e que a testemunhem com a vossa vida, de modo a ser um exemplo e um incentivo para a conversão de outros. Eu estou convosco e intercedo pela vossa conversão junto a meu filho Jesus.

Obrigado por terem respondido ao meu apelo».

Trad. L.B., do sítio oficial de Medjugorje

8º Domingo do Tempo Comum - A cada dia basta o seu cuidado


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo São Mateus,  6, 24-34

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há-de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro. Por isso vos digo: não vos preocupeis, quanto à vossa vida, com o que haveis de comer, nem, quanto ao vosso corpo, com o que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento e o corpo mais do que o vestuário? Olhai para as aves do céu: não semeiam nem ceifam nem recolhem em celeiros; o vosso Pai celeste as sustenta. Não valeis vós muito mais do que elas? Quem de entre vós, por mais que se preocupe, pode acrescentar um só côvado à sua estatura? E porque vos inquietais com o vestuário? Olhai como crescem os lírios do campo: não trabalham nem fiam; mas Eu vos digo: nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles. Se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao forno, não fará muito mais por vós, homens de pouca fé? Não vos inquieteis, dizendo: ‘Que havemos de comer? Que havemos de beber? Que havemos de vestir?’ Os pagãos é que se preocupam com todas estas coisas. Bem sabe o vosso Pai celeste que precisais de tudo isso. Procurai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais vos será dado por acréscimo. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, porque o dia de ama­nhã tratará das suas inquietações. A cada dia basta o seu cuidado».

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Idade e dignidade

Envelhecimento é «questão social emergente»

José Carlos Batalha, presidente da Federação de Instituições de Idosos, pede soluções dignas

O presidente da Federação de Instituições de Idosos (FITI), José Carlos Batalha, considera que “o envelhecimento é a questão social emergente” em Portugal, pedindo “soluções humanamente dignas”.
“A Velhice e o envelhecimento são a questão social emergente, não só pelo facto de ser um fenómeno demográfico, mas pelas transformações sociais, económicas e culturais que suscitam o repensar do nosso sistema de valores”, assinalou o responsável, num texto publicado no semanário Agência Ecclesia.
José Carlos Batalha afirma que a sociedade “não está configurada com a população idosa”, “respostas sociais e a articulação necessária entre as diversas instâncias e organismos da sociedade civil”. convidando a encontrar
“O desafio é criar políticas sociais e de solidariedade que defendam que o melhor lugar para o idoso é a sua casa, junto da sua família, dos seus amigos e vizinhos, que possibilitem e incentivem uma vida mais coesa e mais fraterna”, indica.
O presidente da FITI alude ainda aos recentes casos de descobertas de alguns idosos descobertos nas suas habitações, muito tempo após a sua morte, declarando que “nas cidades, na grande cidade, a solidão é o vírus desta sociedade”.
“O sofrimento dos idosos que vivenciam este estado de esquecimento e de solidão é dramático e é seguramente uma das situações mais penosas às quais urge dar resposta”, alerta.
Para José Carlos Batalha, comerciantes de bairro e vizinhos podem ser “defesas inquestionáveis para a solidão e para a insegurança”
A Federação, sublinha ainda, “entende criar um Observatório da Pessoa Idosa”, por considerar que “os idosos têm um papel muito pouco reconhecido, ou mesmo nulo, no que concerne à participação social, aos meios de informação, (só são notícia pela negativa), nas organizações e até na própria família”.
Às instituições particulares de solidariedade social, paróquias ou diferentes grupos associativos, conclui José Carlos Batalha, compete “articular os mecanismos necessários no sentido de sinalizarem, de prevenirem de solucionarem as situações de isolamento”.
A FITI, fundada em 1979, é uma federação nacional erigida pela Igreja Católica, sem fins lucrativos, que congrega Instituições Particulares de Solidariedade Social com trabalho direccionado para a população idosa.

OC + foto/ Agência Ecclesia

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Pobreza: compromisso dos cristãos para superar a crise

As jornadas Teotonianas de 2011 chegaram ao fim no último domingo, dia 20, depois de três conferências sobre a pobreza e o compromisso dos cristãos neste campo.A iniciativa decorreu em Monção, distrito de Viana do Castelo, cerca de 450 quilómetros a norte de Lisboa, e foi encerrada pelo bispo emérito de Setúbal, D. Manuel Martins.
O prelado desafiou a Igreja a “pintar-se de fresco, a tornar-se mais acolhedora”, a “saltar para o mundo” e gritar os “direitos dos pobres”, a fim de ser um contributo decisivo para “sairmos da situação desgraçada em que caímos”.
Na conferência inaugural das jornadas, Alfredo Bruto da Costa, presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz, afirmou que “se os cristãos vivessem as exigências do evangelho”, o país teria “outra face”, em matéria de pobreza. Bruto da Costa entende que a eficácia de tudo o que tem sido feito para “atenuar o sofrimento do pobre” fica comprometida porque não tem tocado os mecanismos que geram a pobreza e a perpetuam.
José Maria Raposo, empresário, levou a Monção um testemunho sobre a «economia de comunhão», conceito nascido no seio do movimento católico dos Focolares. Raposo defendeu que a actual crise só pode ser ultrapassada com a criação de uma mentalidade em que todos se sintam responsáveis por todos. Para este engenheiro de formação, a situação actual resulta, substancialmente, de uma sociedade que se “demitiu da sua função distributiva” delegando essa função no Estado. “Corremos risco de sérias e graves convulsões sociais”, alertou.
«Da pobreza da injustiça à injustiça da pobreza» foi o tema desta edição das jornadas Teotonianas, promovidas pelo arciprestado (conjunto de paróquias) de Monção.

PG/OC /Agência Ecclesia

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Nossa Senhora da Confiança






















A devoção a Nossa Senhora da Confiança surgiu na Itália há quase três séculos e está vinculada à venerável irmã Clara Isabella Fornari, monja clarissa falecida em 1744, cujo processo de beatificação está em andamento. Ela foi privilegiada por Deus com graças místicas, entre as quais a de receber em seus membros os estigmas da Paixão.
Nutrindo uma devoção muito particular à Mãe de Deus, trazia sempre consigo um milagroso quadro que representa a Virgem Maria com o Menino Jesus nos braços. A este quadro foram atribuídos graças e curas numerosas, e já no século XVIII começaram a circular pela Itália cópias dela, dando origem à devoção a Santíssima Virgem sob o título de Mãe da Confiança.
Uma das cópias acabou por se tornar mais célebre que a original, sendo levada para o Seminário Maior de Roma, o principal do mundo, por ser o seminário do Santo Padre, de onde ela se tornou padroeira. Todos os anos é venerada pelo próprio Pontífice, que vai visitá-la na festa da Madonna della Fiducia (Nossa Senhora da Confiança), em 24 de Fevereiro.
Desde cedo, Nossa Senhora mostrou aos seminaristas que, sempre que recorressem a Ela sob a invocação de Nossa Senhora da Confiança, podiam contar com seu poderoso auxílio nas piores situações. Neste sentido, entre os factos prodigiosos mais ínsignes contam-se as duas vezes (1837 e 1867) em que uma epidemia de cólera atingiu a Cidade Eterna, mas o Seminário Romano foi milagrosamente poupado pela poderosa intercessão da sua Padroeira. Além disso, na Primeira Guerra Mundial, cerca de cem seminaristas foram enviados para a frente de batalha, tendo-se colocado sob a especial protecção da Virgem. Todos regressaram sãos e salvos da guerra, graça que atribuíram a Nossa Senhora da Confiança. Em agradecimento, entronizaram o venerável quadro numa nova capela de mármore e prata.
Quando o famoso quadro do Seminário Romano ali chegou, vinha acompanhado de um antigo pergaminho, conservado intacto até nossos dias, o qual traz consoladoras palavras da irmã Clara Isabel: "A divina Senhora dignou-Se conceder-me que toda alma que, com confiança, se apresentar ante este quadro, experimentará uma verdadeira contrição dos seus pecados, com verdadeira dor e arrependimento, e obterá de seu diviníssimo Filho o perdão geral de todos os pecados. Além disso, a minha divina Senhora, com amor de verdadeira Mãe, se comprouve em assegurar-me que a toda alma que contemplar esta sua imagem, concederá uma particular ternura e devoção para com Ela".
A devoção a Madonna della Fiducia mostra-se particularmente benéfica quando se reza a jaculatória: minha Mãe, minha confiança! Muitos são aqueles que se fortalecem na confiança, ou a recuperam, apenas por contemplar essa bela pintura, sentindo-se inundados pelo olhar maternal, sereno, carinhoso, encorajador da Rainha do Céu.
E o Divino Menino, também fitando o fiel, aponta decididamente o dedo indicador para a Santíssima Virgem, como a dizer: coloca-te sob sua protecção, recorre a Ela, sê inteiramente d'Ela, e conseguirás chegar até Mim.

Fonte: Arautos do Evangelho

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Mensagem de Nossa Senhora de Medjugorje - 2 de Fevereiro

Dia dedicado aos não-crentes, aos que não se deixam tocar pelo Amor de Deus
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 «Queridos filhos, vocês estão a reunir-se à minha volta, procuram os caminhos, procuram; procuram a verdade, mas estão a esquecer-se do mais importante: orar correctamente. Os vossos lábios pronunciam palavras incontáveis, mas os vossos espíritos não sentem nada. Vagueiam na escuridão, imaginam Deus de acordo convosco, e não como Ele é realmente no Seu amor. Queridos filhos, a oração adequada vem do fundo do vosso coração, dos sofrimentos, das alegrias, do pedido pelo perdão dos pecados. Esta é a maneira de vir a conhecer o Deus certo e também a conhecerem-se vós mesmos, porque são criados de acordo com Ele. A oração levar-vos-á até à realização do meu desejo, da minha missão aqui convosco, para a unidade da família de Deus. Obrigado.»

Hino do centenário já foi escolhido

Aparições da Virgem Maria em Fátima - Mestra do Anúncio, Profecia do Amor











A letra para o hino do centenário das aparições está escolhida, após selecção realizada no âmbito do concurso nacional promovido pelo Santuário de Fátima.
O autor do trabalho é Marco Daniel Duarte, funcionário da instituição.
“Terei muito gosto em poder ouvir o hino nos lábios dos peregrinos; será para mim uma grande alegria”, afirmou, em breve entrevista à Sala de Imprensa do Santuário, Marco Daniel Duarte.
O refrão da composição, que tem como título "Mestra do Anúncio, Profecia do Amor", é:

Ave o clemens, ave o pia!
Salve Regina Rosarii Fatimae!
Ave o dulcis Virgo Maria!

Vinte-e-nove trabalhos foram apresentados ao juri, que após apreciação escolheu este hino. Para o reitor do Santuário de Fátima, P. Virgílio Antunes, é possível discernir dois momentos em cada estrofe da composição. “A primeira parte é de carácter mais teológico e evangélico e os últimos versos são sempre referentes à mensagem de Fátima. Em cada estrofe ressalta a figura de Nossa Senhora na história da humanidade e nas aparições de Fátima”.
O autor explica como estruturou o trabalho: “o texto assume que a Mensagem de Fátima tem uma nascente muito límpida que é a Boa Nova de Cristo contida na Escritura. As estrofes do hino têm, de facto, essa estrutura: como Maria apresentou Jesus aos magos e aos pastores, também apresentou, em Fátima, o seu Filho à humanidade; como Maria orava na assembleia cristã, assim continua a interceder pela humanidade... As estrofes finais fazem eco das últimas reflexões dos papas sobre Fátima, incluindo a homilia de Bento XVI, no dia 13 de Maio de 2010”. 
Concluída esta fase da selecção da letra, o Santuário iniciará em breve a preparação do concurso para a música do hino.
“Acima de tudo, pensei nas grandes assembleias de Fátima e na oportunidade de estas virem a cantar a Mensagem de Nossa Senhora a partir dos tesouros da Sagrada Escritura que, na senda do que recomendou o Concílio e continuam a recomendar os documentos actuais da Igreja, devem ser abertos, diria mesmo, escancarados. O texto para mim é uma oração que, como autor, tive o privilégio de ser o primeiro a rezar. Queira Deus possa servir este propósito também às assembleias orantes”, afirmou Marco Daniel Duarte.

Oração Ecuménica no Porto

Realiza-se amanhã, pelas 21.30H na Igreja Lusitana do Redentor um encontro ecuménico de Oração. O encontro dá, assim, continuidade ao programa estabelecido pela Comissão Ecuménica do Porto. A Igreja Lusitana do Redentor fica Rua Visconde de Bóbeda, 54.
(informação recolhida do «Roteiro Ecuménico de Oração 2011 Grande Porto»)

Retorno - convite





Do do site: Spe Deus Nossa Senhora de Lourdes

Bem-vindos a Casa!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Cadeira de São Pedro




















«Tu és Pedro e dar-te-ei as chaves do reino dos Céus»

A festa da Cadeira de São Pedro era já celebrada neste dia em Roma no século IV, para significar a unidade da Igreja, fundada sobre o Príncipe dos Apóstolos.

Disse o Senhor a Simão Pedro: «Eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça.
E tu, uma vez convertido, confirma os teus irmãos.»

Leitura da Primeira Epístola de São Pedro , 5, 1-4

Caríssimos: recomendo aos anciãos que estão entre vós, eu que sou ancião como eles e testemunha dos sofrimentos de Cristo e também participante da glória que há-de ser revelada: Apascentai o rebanho de Deus que vos foi confiado, velando por ele, não constrangidos mas de boa vontade, segundo Deus, não por ganância mas por dedicação, nem como dominadores sobre aqueles que vos foram confiados, mas tornando-vos modelos do rebanho.E quando aparecer o supremo Pastor, recebereis a coroa eterna de glória.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus, 16, 13-19

Naquele tempo, Jesus foi para os lados de Cesareia de Filipe e perguntou aos seus discípulos: «Quem dizem os homens que é o Filho do homem?». Eles responderam: «Uns dizem que é João Baptista, outros que é Elias,  outros que é Jeremias ou algum dos profetas». Jesus perguntou: «E vós, quem dizeis que Eu sou?».
Então, Simão Pedro tomou a palavra e disse: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo».
Jesus respondeu-lhe: «Feliz de ti, Simão, filho de Jonas, porque não foram a carne e o sangue que to revelaram, mas sim meu Pai que está nos Céus. Também Eu te digo: Tu és Pedro; sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos Céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos Céus».







domingo, 20 de fevereiro de 2011

Festa dos Pastorinhos














Se não vos converterdes e não vos tornardes como as crianças, não entrareis no reino dos Céus.

Francisco Marto nasceu em Aljustrel, Fátima, no dia 11 de Junho de 1908, e sua irmã Jacinta Marto nasceu na mesma localidade, no dia 11 de Março de 1910. Na sua humilde família aprenderam a conhecer e louvar a Deus e a Virgem Maria. Em 1916 viram três vezes um Anjo e em 1917 seis vezes a Santíssima Virgem que os exortavam a rezar e a fazer penitência pela remissão dos pecados, para obter a conversão dos pecadores e a paz para o mundo. Ambos quiseram imediatamente responder com todas as suas forças a estas exortações. Inflamados cada vez mais no amor a Deus e às almas, tinham uma só aspiração: rezar e sofrer de acordo com os pedidos do Anjo e da Virgem Maria. Francisco faleceu no dia 4 de Abril de 1919 e Jacinta no dia 20 de Fevereiro de 1920. O papa João Paulo II deslocou-se a Fátima no dia 13 de Maio de 2000 para beatificar as duas primeiras crianças não mártires.

Evangelho de Jesus Cristo segundo S. Mateus, 18, 1-5.10

Naquele tempo, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-Lhe:
«Quem é o maior no reino dos Céus?».
Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles e disse-lhes:
«Em verdade vos digo: se não vos converterdes e não vos tornardes como as crianças, não entrareis no reino dos Céus. Quem for humilde como esta criança esse será o maior no reino dos Céus. E quem acolher em meu nome uma criança como esta acolhe-Me a Mim. Vede bem. Não desprezeis um só destes pequeninos. Eu vos digo que os seus Anjos vêem continuamente o rosto de meu Pai que está nos Céus».

Os pequeninos privilegiados do Pai

Eu te bendigo, ó Pai, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelastes aos pequeninos. Com estas palavras, Jesus louva os desígnios do Pai celeste: Sim, Pai, Eu Te bendigo, porque assim foi do Teu agrado. Quiseste abrir o Reino aos pequeninos. Por desígnio divino, veio do céu a esta terra, à procura dos pequeninos privilegiados do Pai, uma mulher revestida com o Sol. Fala-lhes com voz e coração de Mãe: convida-os a oferecerem-se como vítimas de reparação, oferecendo-se ela para os conduzir, seguros, até Deus. Foi então que das suas mãos maternais saiu uma luz que os penetrou intimamente, sentindo-se imersos em Deus como quando uma pessoa – explicam eles – se contempla num espelho. Mais tarde, Francisco, um dos três privilegiados, exclamava: nós estávamos a arder naquela luz que é Deus e não nos queimávamos. Como é Deus? Não se pode dizer. Isto sim que a gente não pode dizer. Deus: uma luz que arde mas não queima. A mesma sensação teve Moisés quando viu Deus na sarça ardente.

Ao beato Francisco, o que mais o impressionava e absorvia era Deus naquela luz imensa que penetrara no íntimo dos três. Na sua vida, dá-se uma transformação que poderíamos chamar radical; uma transformação certamente não comum em crianças da sua idade. Entrega-se a uma vida espiritual intensa que se traduz em oração assídua e fervorosa, chegando a uma verdadeira forma de união mística com o Senhor. Isto mesmo leva-o a uma progressiva purificação do espírito através da renúncia aos seus gostos e até às brincadeiras inocentes de criança. Suportou os grandes sofrimentos da doença que o levou à morte, sem nunca se lamentar. Grande era no pequeno Francisco, o desejo de reparar as ofensas dos pecadores, esforçando-se por ser bom e oferecendo sacrifícios e oração. E Jacinta sua irmã, quase dois anos mais nova que ele, vivia animada pelos mesmos sentimentos.

Na sua solicitude materna, a Santíssima Virgem veio a Fátima, pedir aos homens para não ofenderem mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido. Dizia aos pastorinhos: Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o inferno por não haver que se sacrifique e peça por elas.

A pequena Jacinta sentiu e viveu como própria esta aflição de Nossa Senhora, oferecendo-se heroicamente como vítima pelos pecadores. Um dia – já ela e Francisco tinham contraído a doença que os obrigava a estarem de cama – a Virgem Maria veio visitá-los a casa, como conta a pequenita: Nossa Senhora veio-nos ver e diz que vem buscar o Francisco muito em breve para o céu. E a mim perguntou-me se queria ainda converter mais pecadores. Disse-lhe que sim. E, ao aproximar-se o momento da partida do Francisco, Jacinta recomenda-lhe: Dá muitas saudades minhas a Nosso Senhor e a Nossa Senhora e diz-lhes que sofro tudo quanto Eles quiserem para converter os pecadores. Jacinta ficara tão impressionada com a visão do inferno, durante a aparição de treze de Julho, que nenhumas mortificação e penitência era demais para salvar os pecadores.

Retirado do sítio do Secretariado Nacional de Liturgia

7º Domingo do Tempo Comum













Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus, 5, 38-48

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos

«Ouvistes que foi dito aos antigos: ‘olho por olho e dente por dente’. Eu, porém, digo-vos: não resistais ao homem mau. Mas se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a esquerda. Se alguém quiser levar-te ao tribunal, para ficar com a tua túnica, deixa-lhe também o manto. Se alguém te obrigar a acompanhá-lo durante uma milha, acompanha-o durante duas. Dá a quem te pedir e não voltes as costas a quem te pede emprestado. Ouvistes que foi dito: ‘amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo’. Eu, porém, digo-vos: amai os vossos inimigos  orai por aqueles que vos perseguem, para serdes filhos do vosso Pai que está nos Céus; pois Ele faz nascer o sol sobre bons e maus e chover sobre justos e injustos. Se amardes aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem a mesma coisa os publicanos? E se saudardes apenas os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não o fazem também os pagãos? Portanto, sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito».

Como de ccostume, propomos a leitura das Escrituras e a reflexão no Portal dos Dehonianos


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Papa apela à purificação da Humanĩdade

Bento XVI lembra São João da Cruz, poeta e místico do século XVI, para afirmar que a santidade não é «privilégio de alguns»


Bento XVI apelou hoje à “purificação” da humanidade, afirmando que a santidade não é “privilégio” de poucas pessoas.
«Exorto-vos a entrardes de modo sempre mais decidido no caminho de purificação do coração e da vida, para irdes ao encontro de Cristo: somente nele jaz a verdadeira felicidade», disse, em português, aos peregrinos reunidos na sala Paulo VI, do Vaticano.
Na audiência pública semanal, realizada esta manhã, o Papa apresentou uma reflexão sobre São João da Cruz, espanhol nascido em 1542 e falecido em 1591, religioso carmelita, que é visto como uma das referências da história da espiritualidade da Igreja Católica
O Papa destacou o facto deste santo ser «um dos mais importantes poetas líricos espanhóis» e disse que as suas obras propõem «um caminho de purificação da alma pela acção misteriosa do Espírito Santo até à união do amor com Deus».
São João da Cruz, cantor do Amor divino, exorta-nos a empreender resolutamente o caminho de purificação do nosso coração e da nossa vida, para reencontrar a luz de Cristo para além das nossas obscuridades humanas», prosseguiu.
Para Bento XVI, «a santidade não é um privilégio de alguns, é a vocação a que cada cristão é chamado» e a fé em Cristo não é «um fardo», mas a luz que ajuda na vida quotidiana.

Na sua intervenção em português, o Papa recordou que, há duas semanas, apresentou «a figura da grande mística espanhola Teresa de Jesus», contemporânea de João da Cruz, ambos reformadores da «Ordem Carmelita». 
 Bento XVI falou das «qualidades humanas e resultados no estudo», para além da «profunda doutrina mística» de São João da Cruz que, após ter sido ordenado sacerdote, «conheceu Santa Teresa, à qual expôs o plano reformador para a sua ordem religiosa, que daria origem aos Carmelitas Descalços».
«A sua adesão à reforma, devido a injustiças e incompreensões, causou-lhe muito sofrimento», constatou o Papa, que enumerou as principais obras do poeta e místico espanhol: Subida ao Monte Carmelo, Noite Escura, Cântico Espiritual e Chama viva de Amor.
Após a catequese, Bento XVI saudou as Missionárias da Caridade, congregação religiosa fundada pela «inesquecível» Madre Teresa de Calcutá, agradecendo-lhes pelo seu «alegre testemunho cristão».
Presentes na sala, com capacidade para mais de seis mil pessoas, estavam também os coordenadores regionais do chamado «Apostolado do Mar», a quem o Papa encorajou a «encontrar respostas pastorais adequadas aos problemas dos marítimos e das suas famílias».
Ainda nas saudações em italiano, Bento XVI dirigiu-se aos representantes de uma instituição bancária, pedindo «um compromisso cada vez maior ao serviço das verdadeiras necessidades sociais».

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Nossa Senhora de Soufanieh


Família e unidade dos cristãos nas mensagens de Cristo e de Maria em Soufanieh

Necessidade do regresso do mundo a Deus na humildade, penitência e amor
Necessidade de santificação da vida e da família
Necessidade da presença cristã no coração do mundo árabe
Apelo urgente à Unidade da Igreja e à Unidade dos Corações
Apelo urgente ao Amor universal em torno de Deus, condições para uma verdadeira Paz no mundo.


Ícone de Nossa Senhora de Kazan / Soufanieh



















Tudo começou no dia 22 de Novembro de 1982, Myrna rezava com outros membros da sua família na casa da cunhada que estava doente, quando de repente, sentiu uma coisa estranha, indescritível, todo seu corpo tremia como se dela uma força emanava. O azeite escorria das suas mãos pela primeira vez. O segundo facto aconteceu na casa de Myrna e Nicolas no dia 27 de Novembro de 1982, coincidindo com a data de aniversário da aparição da Virgem Maria a Santa Catarina Labouré, em 1830, na capela da Rua do Bac, em Paris, França. O azeite começou a escorrer de uma pequena réplica do ícone de Nossa Senhora de Kazan, do tamanho de um bilhete postal, comprado pelo casal aquando a sua visita a Sofia, Bulgária, na igreja ortodoxa Alexandre Nevsky em Agosto de 1980.
Esta exsudação do ícone lentamente tomou o ritmo do ciclo litúrgico das festas, e durou até o dia 26 de Novembro de 1990, tendo acontecido também durante a Semana Santa de 2001, quando a data da Páscoa foi comum a católicos e ortodoxos. Durante estes anos, de Novembro de 1982 a Novembro de 1990, houve uma interrupção da exsudação, do dia 26 de Novembro de 1985 a 26 de Novembro de 1986, mas as orações não cessaram e uma atmosfera de paz reinava na casa. Este período explica o sentido de parte da mensagem de Cristo do dia 26 de Novembro de 1985:

«.... E se a Minha ausência se prolongar e que a Luz se ocultar para ti, não tenhas medo de nada, isto será para a Minha glorificação». 

Algumas referências a Damasco na Bíblia: at. 9,1-27 / at. 22,5-16 / at. 26,12-22 / 2Cor 11,32-33 / Ga 1,15-17.

Myrna Nazzour, estigmatizada














Mensagens de Jesus e Maria

«Vai e anuncia ao mundo inteiro e diz-lhe sem medo que trabalhem pela unidade» (1)

Respondendo ao apelo de Jesus Cristo, Myrna fez-se peregrina e, realizando o percurso inverso ao de Saulo que, a caminho de Damasco, sentiu a Presença de Cristo obstando a sua perseguição aos cristãos, esta mulher, frágil e simples, sai da mesma cidade, após ter recebido, também ela, a extrema Graça da Presença de Cristo e do Seu incitamento.
Traz-nos, nesta «Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos», a Mensagem Viva de Jesus Cristo: «Diz aos Meus filhos que é a eles que Eu peço a unidade».(2)

Myrna veio até nós. Myrna está entre nós, testemunhando o Amor com que o Pai acolhe todos os Seus filhos.

Foi em Novembro de 1982, quando Myrna rezava junto de um familiar doente, que as suas mãos se cobriram de azeite. Alguns dias mais tarde, também uma estampa reproduzindo o ícone de Nossa Senhora de Kazan começou a exsudar o mesmo azeite.
Para esta jovem recém-casada de 18 anos, humilde, de educação cristã, residente em Soufanieh (um antigo bairro da cidade de Damasco – Síria), era demasiado surpreendente e inexplicável o que lhe estava a acontecer.
Assim, juntamente com os pais (pai católico, mãe ortodoxa) e o marido Nicolas, ortodoxo e bastante mais velho do que ela, decidiu guardar segredo do que dificilmente conseguiria explicar.
Porém, desceu até ela uma Voz Feminina que lhe disse: «Não temas. Eu estou contigo. Abri as portas e deixai que todos vejam». A partir desse instante as portas da sua casa mantiveram-se abertas e foram muitas as pessoas que começaram a orar junto do ícone.
Cinco espécies de fenómenos foram observados, desde então em Soufanieh: exsudações de óleo a partir de reproduções do ícone (contam-se mais de mil reproduções) e do corpo de Myrna (nas mãos e no rosto, em diversas ocasiões, sobretudo no período das festas cristãs mais significativas) - aparições da Virgem, êxtases, estigmas e mensagens.
Após terem sido realizadas análises em laboratórios de vários países, os resultados são unânimes e irrefutáveis: trata-se de azeite 100% puro que, em circunstância alguma, poderia ser produzido pelo corpo humano ou pelo papel.
As aparições da Virgem foram em número de cinco, nos primeiros quatro meses, sempre no terraço da casa. A partir de 28 de Novembro de 1983, Myrna teve 33 êxtases, tendo-lhe aparecido Jesus e a Virgem.
Recebeu os estigmas pela primeira vez, no dia 25 de Novembro de 1983, uma sexta-feira e ainda mais três vezes nos anos de 1984, 1987 e 1990, coincidindo sempre com a simultaneidade da Semana Santa das Igrejas Católica e Ortodoxa.
A mensagem de Soufanieh revela a necessidade da Unidade da Igreja e a importância da família (será pertinente relembrar que estas manifestações se revelam no seio de uma família cristã «mista»).
O fenómeno é, desde o início, acompanhado pelos padres católicos Elias Zahlaoui e José Malouli (Lazarista), este último conhecido pelo seu cepticismo em relação a manifestações deste tipo.
O próprio Núncio local encara os acontecimentos de forma muito positiva e, sempre que Myrna se desloca em missão, fá-lo com o seu conhecimento, fazendo-se acompanhar do padre Elias Zahlaoui ou do padre Paul Fadel.
Em Dezembro de 1982, a Igreja Ortodoxa (grega) considerou o ícone miraculoso e, no Congresso Teológico de Munster, em 1991, foi realizado um estudo das mensagens tendo-se concluído que estas se revelavam consonantes com os ensinamentos da Igreja e dos Santos Evangelhos, adaptadas ao nosso tempo e circunstâncias.
«Não escolhas o caminho porque Eu já to Tracei» diz Cristo a 10 de Outubro de 1988.
O caminho trilhado por Myrna, desde então, é aquele que é traçado pela Mão do Pai e, é esse caminho que a traz até nós, numa atitude simultânea de caminhante e de mensageira da Unidade, do Amor e da Fé, instrumento de Cristo Vivo entre os Seus filhos e que permanecerá em nós para sempre.



"Meus filhos, vós ensinareis às gerações as palavras de Unidade, de Amor e de Fé. Eu estou convosco». (3)

(1) Mensagem de Cristo em 26 de Novembro de 1987
(2) Mensagem de Cristo em 7 de Setembro de 1988
(3) Mensagem de Cristo em 14 de Abril de 1990

Se pretende conhecer melhor as Mensagens de Soufanieh visite o seguinte sítio http://www.soufanieh.com/menubresil.htm, de onde foi retirado o texto (adaptado à Língua Portuguesa matricial)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Celebração ecuménica em Gaia

Realiza-se amanhã o encontro mensal de Oração entre a Paróquia Lusitana de S. João Evangelista (Torne) e a Comunidade Cristã da Serra do Pilar (Igreja Católica Romana), em Vila Nova de Gaia. A celebração terá início às 21.30 horas.
Remonta ao inicio da década de 80 do século passado o começo de uma frutuosa e regular relação fraterna entre estas duas comunidades cristãs, situadas na freguesia de Stª Marinha em Vila Nova de Gaia. Esta relação ecuménica tem conhecido diversas expressões ao longo do tempo, sendo de realçar o encontro mensal de oração que, alternadamente, se realiza em cada um dos templos destas comunidades. Este encontro aberto a qualquer cristão, permite a oração em comum do Pai Nosso, e realiza-se à terceira quinta-feira de cada mês.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

«Sim, sim; não, não»



      












Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo São Mateus, 5, 17-37

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
«Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim revogar, mas completar. Em verdade vos digo: Antes que passem o céu e a terra, não passará da Lei a mais pequena letra ou o mais pequeno sinal, sem que tudo se cumpra. Portanto, se alguém transgredir um só destes mandamentos, por mais pequenos que sejam, e ensinar assim aos homens, será o menor no reino dos Céus. Mas aquele que os praticar e ensinar será grande no reino dos Céus. Porque Eu vos digo: se a vossa justiça não superar a dos escribas e fariseus, não entrareis no reino dos Céus. Ouvistes que foi dito aos antigos: ‘Não matarás; quem matar será submetido a julgamento’. Eu, porém, digo-vos: todo aquele que se irar contra o seu irmão será submetido a julgamento. Quem chamar imbecil a seu irmão será submetido ao Sinédrio, e quem lhe chamar louco será submetido à Geena de fogo.
Portanto, se fores apresentar a tua oferta sobre o altar e ali te recordares que o teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar, vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão e vem depois apresentar a tua oferta. Reconcilia-te com o teu adversário, enquanto vais com ele a caminho, não seja caso que te entregue ao juiz, o juiz ao guarda, e sejas metido na prisão. Em verdade te digo: não sairás de lá, enquanto não pagares o último centavo.
Ouvistes que foi dito: ‘Não cometerás adultério’. Eu, porém, digo-vos: Todo aquele que olhar para uma mulher desejando-a, já cometeu adultério com ela no seu coração. Se o teu olho é para ti ocasião de pecado, arranca-o e lança-o para longe de ti, pois é melhor perder-se um dos teus membros do que todo o corpo ser lançado na Geena. E se a tua mão direita é para ti ocasião de pecado, corta-a e lança-a para longe de ti, porque é melhor que se perca um dos teus membros, do que todo o corpo ser lançado na Geena.
Também foi dito: ‘Quem repudiar sua mulher dê-lhe certidão de repúdio’. Eu, porém, digo-vos: Todo aquele que repudiar sua mulher, salvo em caso de união ilegal, fá-la cometer adultério. Ouvistes que foi dito aos antigos: ‘Não faltarás ao que tiveres jurado, mas cumprirás os teus juramentos para com o Senhor’. Eu, porém, digo-vos que não jureis em caso algum: nem pelo Céu, que é o trono de Deus; nem pela terra, que é o escabelo dos seus pés; nem por Jerusalém, que é a cidade do grande Rei. Também não jures pela tua cabeça, porque não podes fazer branco ou preto um só cabelo. A vossa linguagem deve ser: ‘Sim, sim; não, não’. O que passa disto vem do Maligno».


Se desejar ler as as escrituras para este dia e ler a reflexão proposta visite o Portal dos Dehonianos

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Musical sobre João Paulo II



 


















O musical Wojtyla nasceu integrado num projecto de homenagem ao Papa João Paulo II, desenvolvido pela Paróquia de Cascais, por ocasião do Ano Sacerdotal. Este grupo nasceu com o objectivo de produzir e realizar um espectáculo musical com fins beneméritos. Teve a sua estreia no dia 18 de Maio de 2010, no Estoril, e esteve em cena durante 7 dias, sendo que dois destes dias foram sessões extras a pedido do público. 
Durante este Mês estão anunciadas apresentações nas cidades de Lisboa e Porto. Para os dias  17, 18, 19 e 20 de Fevereiro, as sessões têm lugar no Teatro Tivoli, e para a cidade do Porto, o  Teatro Sá da Bandeira será nos dias 24,25 e 26 de Fevereiro o palco do musical.
Dado o enorme impacto que o musical causou, aliado ao facto de a companhia ter tido variados pedidos para repor o espectáculo, a companhia decidiu avançar para a reposição quando a ATT (Associação para Tratamento das Toxicodependências) lançou o desafio. O espectáculo é cantado e dançado ao vivo. Os bilhetes estão à venda nos locais dos espectáculos, bem como na Fnac e no sítio electrónico Ticketline. Mais informações poderão ser obtidas em aaaMusical Wojtyla

Aborto: Mais de 5000 assinaturas para mudar legislação

Petição pede regulamentação que permita consentimento «realmente informado» e «planos de apoio alternativos»

 


Uma petição promovida pela Federação Portuguesa pela Vida (FPV) recolheu mais de 5400 assinaturas para mudar a regulamentação da lei do aborto, em vigor há quatro anos.
Os signatários do documento consideram ser necessário “rever, para já, a regulamentação da prática do aborto por forma a saber se o consentimento foi realmente informado e a garantir planos de apoio alternativos ao aborto”.
A petição «Vemos, ouvimos e lemos – não podemos ignorar» vai ser entregue hoje ao presidente da Assembleia da República, Jaime Gama.
“Volvidos quatro anos, assistimos a uma realidade dramática que deixa mulheres e homens cada vez mais sós e abandonados à sua sorte”, pode ler-se.
O texto afirma que “todos os profissionais de saúde (independentemente da objecção de consciência)” devem poder “intervir no processo de aconselhamento a grávidas”.
A FPV pede à Assembleia da República que “reconheça o flagelo do aborto que, de norte a sul, varre o País desde há quatro anos, destruindo crianças, mulheres, famílias, e a economia, gerando desemprego e depressão”.
No documento são pedidas “medidas legislativas” para “proteger a vida humana desde a concepção, a maternidade e os mais carenciados na verdadeira solidariedade social”.
Em comunicado enviado à Agência Ecclesia, a presidente da FPV, Isilda Pegado, afirma que os últimos quatro anos foram “de confirmação de uma decisão errada cujas causas, um dia, se hão-de apurar”, aludindo ao referendo que abriu caminho à despenalização do aborto em Portugal, realizado no dia 11 de Fevereiro de 2007.
“Não podemos baixar os braços e, por isso, a defesa da vida tem de se fazer em todas as circunstâncias e em todos os momentos”, acrescenta.
A petição está disponível no sítio www.peticaopublica.com

Centenário das Aparições da Virgem Maria em Fátima














Neste primeiro ano da celebração do centenário das aparições de Fátima, o Santuário de Fátima propõe à reflexão dos seus peregrinos e visitantes o tema  

“Santíssima Trindade, adoro-Vos profundamente”.
 
No editorial do jornal oficial da instituição, o Reitor do Santuário apresenta este tema que pretende dar relevo às mensagem e às aparições do Anjo da Paz, na Primavera, Verão e Outono de 1916, e os objectivos a que a instituição se propõe. Pretende-se “proporcionar aos peregrinos de Fátima a possibilidade de desenvolverem na sua vida e na sua espiritualidade a atitude de adoração”.
“Santíssima Trindade, adoro-Vos profundamente. Trata-se de uma frase de conteúdo muito vasto. Em primeiro lugar, a afirmação de Deus, Santíssima Trindade, um mistério revelado por meio de Jesus Cristo, mas tão difícil de compreender no seu significado e alcance”, escreveu o Padre Virgílio Antunes.
Em segundo lugar, considera, a afirmação pretende sublinhar a “nossa disponibilidade adorar Deus, profundamente, ou seja, da forma mais sincera e nobre que estiver ao nosso alcance”.
“Falar de um Anjo que aparece a três crianças humildes e incultas, num lugar distante e desconhecido, e as convida a adorar Deus,Santíssima Trindade, era uma realidade contrária à corrente oficialmente dominante. Podia mesmo parecer uma provocação, o que acabou por acontecer”, refere o Reitor na “Voz da Fátima” de Janeiro, onde também sublinha que “passada a longa noite da fé, que foi séc. XX, e iniciado o novo milénio sob o signo da esperança, é urgente continuarmos a ouvir a voz do Mensageiro, que nos ensina a dizer, como ensinou aos Pastorinhos: Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos; Santíssima Trindade, adoro-Vos profundamente”.
“Aos leitores da Voz da Fátima, aos organizadores de peregrinações e a todos os peregrinos, convidamos a fazer deste ano uma grande escola de adoração a Deus, Santíssima Trindade”, convida o Padre Virgílio Antunes a fechar o referido editorial.
Recorde-se que, em cada um dos sete ciclos até 2017 será feita alusão às aparições em Fátima: às do Anjo (1916) e às de Nossa Senhora (de Maio a Outubro – seis, de 1917). Percorrer-se-ão, deste modo, os acontecimentos históricos de Fátima.
“Com base nos textos testemunhais e nos diversos aprofundamentos teológicos disponíveis, identificaram-se as ideias fundamentais da Mensagem de Fátima, encontrando para cada um dos sete ciclos anuais um conjunto diversificado de propostas, capazes de a apresentar e iluminar: adoptou-se uma frase inspiradora da qual se formulou um tema geral para cada ano; definiu-se um núcleo teológico, um elemento catequético e uma atitude crente a desenvolver”, conforme informa o site oficial do centenário das aparições de Fátima www.fatima1917.org.

Rádio Renascença angaria 370 mil euros

Igreja reforça fundos no apoio aos mais carenciados

Campanha de Natal permitiu elevar as verbas disponíveis para cerca de 370 mil euros

A Igreja Católica reforçou as suas possibilidades de ajuda aos mais necessitados com o contributo da campanha de angariação de fundos promovida através da Rádio Renascença, revelou o presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social.
Em declarações à Ecclesia, D. Carlos Azevedo, referiu na última terça-feira, 8 de Fevereiro, que “a iniciativa contribuiu para que o Fundo Social Solidário”, criado pela Igreja, “de certo modo, duplicasse a resposta que pode dar”, passando agora a haver um valor disponível de cerca de 370 mil euros.
Segundo o prelado, desde Janeiro, a Igreja Católica passou a "distribuir apenas um duodécimo do que há em caixa, porque estava a ficar sem fundos”.
O Fundo Social Solidário é uma estrutura que apoia as Diocese na resposta aos pedidos de ajuda, dependendo exclusivamente, de donativos.
A sua Equipa Nacional é constituída por representantes da Comissão Nacional Justiça e Paz, Comissão Justiça e Paz dos Religiosos, Sociedade S. Vicente de Paulo e da Caritas Portuguesa, cujo presidente coordena esta equipa.
De acordo com dados disponibilizados através da Cáritas, só na primeira quinzena de Janeiro deste ano, o contributo das populações permitiu ao Fundo apoiar cerca de 80 pessoas carenciadas, através da distribuição de uma verba a rondar os 30 mil euros.
“Tem havido já casos muito interessantes, de pessoas que criaram o seu primeiro emprego, começaram a recriar a sua própria vida” destaca D. Carlos Azevedo, recordando que “o fundo não ajuda pessoas que não colaborem na sua própria situação, para que não seja um mero assistencialismo e subsidio-dependência”.
O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social espera “que as pessoas que foram generosas possam continuar a partilhar”, seja a título individual, nas famílias, através das comunidades paroquiais ou das dioceses.

JCP / Agência Ecclesia

Festa de Nossa Senhora de Lurdes



















De uma carta de Santa Maria Bernarda Soubirous, virgem (Carta ao P. Gondrand, ano 1861: cf. A. Ravier, Les écrits de Sainte Bernadette, Paris 1961, pp. 53-59).


A Senhora me falou


Um dia em que fui à margem do Gave apanhar lenha com outras duas meninas, ouvi um rumor. Voltei-me para o lado do prado e reparei que não havia a menor agitação no arvoredo. Então levantei a cabeça e olhei para a gruta. Vi uma Senhora vestida de branco: tinha um vestido branco e uma faixa azul à cintura e uma rosa amarela em cada pé, da cor do rosário que trazia.
Ao ver isto, esfreguei os olhos, julgando que me enganava. Meti a mão na algibeira e encontrei o meu rosário. Quis também fazer o sinal da cruz, mas não consegui levar a mão à testa. Quando, porém, aquela Senhora fez o sinal da cruz, tentei fazê-lo também; a mão tremia-me, mas consegui. Comecei então a rezar o rosário: a Senhora ia passando as contas do seu rosário, mas não movia os lábios. Quando acabei o rosário, a visão desvaneceu-se.
Perguntei às outras duas pequenas se tinham visto alguma coisa e elas responderam que não. Queriam que lhes dissesse o que era, e eu então disse-lhes que tinha visto uma Senhora vestida de branco, mas não sabia quem era, e pedi-lhes que não falassem disso a ninguém. Então elas aconselharam-me a não voltar mais àquele lugar; mas eu disse-lhes que não. Ali voltei no Domingo pela segunda vez, porque me senti interiormente chamada...
Só à terceira vez a Senhora me falou. Perguntou-me se queria ir ali durante quinze dias e eu disse-lhe que sim.
Mandou-me dizer aos sacerdotes que fizessem ali uma capela, e depois mandou-me ir beber à fonte. Como não vi nenhuma fonte, fui beber ao Gave. Ela disse-me que não era ali e fez-me sinal com o dedo, indicando-me o lugar onde estava a fonte. Dirigi-me para lá, mas só vi um pouco de água suja; quis encher a mão para beber, mas não consegui nada. Comecei a escavar e daí a pouco já podia tirar um pouco de água. Deitei-a fora por três vezes, mas à quarta já a pude beber. Em seguida a visão desvaneceu-se e eu fui-me embora.
Durante quinze dias voltei lá, e a Senhora apareceu-me todos os dias, excepto uma segunda-feira e uma sexta-feira. Repetiu-me várias vezes que dissesse aos sacerdotes para fazerem ali uma capela. Mandava-me ir lavar à fonte e dizia-me que rezasse pela conversão dos pecadores. Várias vezes lhe perguntei quem era, mas respondia-me apenas com um leve sorriso. Finalmente, erguendo os braços e levantando os olhos ao céu, disse-me que era a Imaculada Conceição.
Durante esses quinze dias, revelou-me três segredos que me proibiu de dizer fosse a quem fosse. Fui fiel até ao presente.